domingo, 28 de abril de 2013

- INICÍO DA MEDIUNIDADE ( Por que ficamos ansiosos? )

A maioria dos médiuns tem sua iniciação mediúnica – momento em que suas faculdades mediúnicas já despertadas passam a ser utilizadas de modo sistemático e mais intenso, dentro dos rituais e trabalhos existentes numa casa umbandista – marcada pela difícil fase da ansiedade e da adaptabilidade que esse começo representa.Ansiedade no médium iniciante pode trazer algumas situações desconcertantes como :
Ficar pensando de modo intenso nas coisas ligadas à espiritualidade;
Ficar com os pontos cantados ecoando na mente;
Ficar cantando a qualquer momento e lugar os pontos cantados;
Conversar somente sobre o assunto espiritualidade a qualquer oportunidade em que hajam mais pessoas que pertençam à mesma religião ou casa;
Ler muitos livros sobre o assunto, querendo esgotar todos os pontos de dúvidas;
Querer conhecer tudo sobre a Umbanda num espaço de tempo curto;
Ter sonhos constantes com rituais, entidades, trabalhos;
Ficar vendo em qualquer situação algum tipo de ligação com a espiritualidade;
Não parar de preocupar-se em manter-se dentro das condutas que sua casa pede;
Querer incorporar logo;
Ficar muito preocupado se está mesmo incorporando uma entidade ou se está apenas imitando uma entidade;
Desejar ardentemente que tenha a inconsciência durante as incorporações;
Querer aprender tudo sobre os rituais que sua casa pratica, chegando ao ponto de perguntar de tudo a todos os demais médiuns mais experimentados;
Querer saber tudo, através de relatos de outros médiuns, o que ele fez quando estava incorporado, o que a entidade falou, deixou de fazer;
Passar a realizar em seu próprio lar, uma verdadeira transformação de hábitos, querendo que todos tomem banhos de defesa, defumem-se, orem, cantem, entre outras coisas;
Querer erigir algum tipo de altar ou espaço sagrado em seu lar, tentando imitar o mais perfeito possível a quantidade de imagens, a disposição dos santos que há em seu templo umbandista;
Querer que suas entidades receitem rapidamente a confecção ou aquisição das guias (colares) e quanto maior o número de guias melhor;
Desejar ardentemente que tenha incorporações “fortes”, isto é, que as entidades já venham de modo com que não gerem dúvida a ninguém;
Que suas entidades já risquem seus pontos e que seja algo bem impressionável;
Que suas entidades deêm logo seus nomes e torce para que sejam nomes “fortes” e conhecidos;
Querem decifrar todos os símbolos que suas entidades desenharam em pontos riscados;
Querem saber da história, vida, ponto cantado e tudo o mais sobre suas entidades;Essas situações e mais outras não citadas são consideradas até normais e encaradas por aqueles outros médiuns mais tarimbados como coisa comum de se acontecer. E de fato é.O que o dirigente e os médiuns mais experientes devem fazer é aconselhar esses neófitos, direcioná-los em atividades que os tirarão um pouco desta fixação, é ouví-los e explicar cada uma das dúvidas e dificuldades existentes.Toda essa ansiedade é temporária e assim que o novo médium for tendo mais e mais experiências, ele passa a lidar de modo mais natural, menos ansioso e aflito com essas situações.O tema deve ser abordado de modo atencioso, respeitoso, prático e esclarecedor para poder dar melhor formação espiritual e criar uma estrutura mediúnica mais eficaz à própria casa, uma vez que estes novos médiuns passam a compor o já formado corpo mediúnico da casa, fazendo número e qualidade na força da corrente da casa umbandista. Disperdiçar a chance de esclarecimento quando esses médiuns estão ávidos por conhecimento e abertos para serem direcionados é deixar ao acaso a responsabilidade da formação destes médiuns, podendo levá-los a vícios, “cacoetes” e maus hábitos mediúnicos que nunca mais poderão ser retirados.

E o velho adágio popular é verdadeiro : “Pau que nasce torto, morre torto”...

VOCÊ SABIA QUE HÁ UM CORDÃO QUE LIGA O CORPO FÍSICO AO CORPO ASTRAL?


Denominado como; Cordão de Prata que liga o Corpo Físico ao Corpo Astral, podemos dizer que ele é o "fio telefônico" que leva o corpo Astral até ao "fim da linha", onde está, o corpo Físico.

Embora ainda sem maiores definições, sabe-se que o cordão de prata não é um só elemento. É formado pelo conjunto de incontáveis e tenuíssimos filetes de energia. Cada um, de algum modo, acha-se enraizado na intimidade de cada célula do corpo Físico. Mesmo possuindo o 'enraizamento' nas células por todo o corpo Físico, seu núcleo mais forte é notado na região cerebral, levando a crer que o centro de sua maior ligação seja com a glândula Pineal (ou epífise).
A glândula pineal é de vital importância, tanto para o funcionamento orgânico em si, como para o intercâmbio mediúnico das comunicações paranormais.

Quando o Corpo Físico está acoplado no Corpo Astral, o Cordão de Prata desaparece. Quando há a separação desses dois corpos, os incontáveis filetes juntam-se formando um único feixe, com a aparência de um cordão. Quanto maior é a distância que separa os dois corpos, mais fino se torna o cordão.
Entretanto, por mais que pareça espantoso, a elasticidade do Cordão de Prata ao que tudo indica, é ilimitada.

O que restringe as distâncias para realizar as viagens astrais não é o cordão de Prata, mas sim, as condições evolutivas de cada SER. Alguns conseguem distanciar-se indo até a outros planetas, enquanto outros, por serem pouco evoluídos, ainda não podem arredar o pé do quarto onde dormem.

O cordão de prata é pré-requisito essencial para a vida orgânica e ele apenas se rompe quando há a morte física.

Fonte: www.nossolar.netwww.vivenciasespiritualismo.net
Adaptador por: Tamara Luperi

MORTE VIOLENTA

Qual a situação espiritual da pessoa que morre em acidente, assassinato ou suicídio?

Divaldo Franco: A condição espiritual de quem desencarna, depende da sua evolução, do seu progresso, da sua compreensão da vida. Um Espírito evoluído ou, pelo menos, esclarecido, que morre num acidente, ou é assassinado, pode ter uma primeira reação de surpresa e até de inconformação, entretanto, poderá reagir em pouco tempo a aceitar com naturalidade o acontecimento. Por outro lado, em Espírito atrasado, ignorante, poderá sentir as conseqüências da violência sofrida, com a mutilação ou trauma do perispírito, até que se descondicione da situação. Quanto ao suicídio, o Espiritismo repele veementemente esse ato, classificando-o como rebeldia, uma afronta às leis da vida, desobediência suprema a Deus. As narrativas de Espíritos que se suicidaram é de grande sofrimento. Começa pela decepção de saber que a vida continua, e que não resolveram os seus problemas ao se matarem. Segundo eles, as seqüelas causadas acompanham o Espírito numa nova encarnação, causando enfermidades congênitas. Devemos exaltar a vida. A vida é aprendizado, e luta para o aperfeiçoamento e educação espiritual.
Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

- SEMPRE MAIS ... !

e quando a Simpatia já não bastar, busca a Amizade ...
e quando a Amizade for insuficiente, ensaia o Amor ...
e quando o Amor já não for capaz, experimenta o Perdão.

Sempre Mais ... numa vertigem de generosidade e auto-doação, que não faz contas, nem percentagens, porque já entrou no dinamismo do Espírito.

Sempre Mais ... na teimosia duma fidelidade que faz eco à própria fidelidade Divina.

Sempre Mais ... e do Perdão passaremos à Misericórdia e da Misericórdia à Compaixão por um movimento que é obediência ao Espírito e que significa Solidariedade e Presença, porque, finalmente acreditamos que só o Amor salva !

Sempre Mais ... por uma transgressão de todos os limites, por uma ultrapassagem de todas as convenções de racionalidade natural ...

Sempre Mais ... porque o Espírito que nos habita nos lança num processo de auto-transcendência que Ele próprio conduz ... quando a nossa liberdade O acolhe !

Finalmente ... Toda a gente pensa em mudar o mundo ...
Ninguém pensa em mudar-se a si mesmo.

Quanto pior nos parece o mundo ...
Tanto melhores devemos ser ... para o transformarmos.

De: Semine Lux Pax
Via: Gotinhas de Otimismo.

- COMPORTAMENTO DOS EXUS




Há muitos terreiros em que os exus falam muitos palavrões. Isso é normal deles ou é mistificação do médium?

Isto é relativo, eles são escrachados mesmo, mas deve-se analisar o contexto. Às vezes eles nos xingam para chamar atenção para alguma “idiotice” que estamos fazendo em nossas vidas... Caso sejam palavrões gratuitos, aí se deve analisar.

Mas sim, existia e ainda existe muita mistificação dos médiuns em relação aos exus. Antigamente, para mostrar “quem tinha o exu mais forte”, os médiuns transformavam os terreiros em verdadeiros shows de horrores, comiam toco de vela acesa etc., hoje isso já não é mais “tão comum”, mas creio que ainda há bastante por aí se procurar. Contudo, há exus com comportamentos estranhos mesmo, vozes guturais, linguajares muito característicos etc.; às vezes falta esclarecimento de quem assiste, aí julga de qualquer forma.

Irei dar um exemplo, meu guia chefe às vezes rosna (é igual a um animal mesmo). Antigamente eu chegava a me babar quando ele fazia isso... Em muitos terreiros que frequentei, achavam que era uma entidade baixa etc., enfim... Eu sabia o motivo, a entidade é um mestre xamanico milenar, às vezes ele se manifesta meio que na forma de um grande lobo branco, por isso o comportamento “bizarro” para quem não sabe o que está ocorrendo.

Outra pessoa também trabalha com um exu que rosna. Ao perguntar a outro exu o porquê daquilo, o exu em questão lhe respondeu que, na verdade, o exu que rosnava estava trabalhando algumas coisas no chacra laríngeo para melhorar a psicofonia.

Muitos aparelhos (médiuns) acham que os exus dançam, mas eles se movimentam com sincronia e ritmo. Para estas pessoas os exus estão dançando, mas é, na verdade, “trabalho” através do movimento, ou seja, é uma forma de manipulação de energia yantrica.

Os guias e exus gritam, gargalham, assobiam... Este é o trabalho deles na energia mântrica (som).


Fonte: pagina Exu Mulher, feito por Natalia Boechat

sábado, 27 de abril de 2013

- A INCORPORAÇÃO

A "Incorporação" se dá através da utilização do(s) chacra(s) do médium pela entidade. De certa forma poderíamos comparar à uma espécie de "osmose' entre entidade e médium. Ou como dizem alguns, as entidades irradiam energias sobre determinados chacras de forma a controlar em maior ou menor grau de consciência ( Numa variação de controle que vai em média de 30% a 80% segundo algumas fontes), tomando assim do sistema fônico,mental e da parte motora do médium, e se faz uso para seu trabalho. Sabe-se que as entidades desencarnadas precisam de algo que somente o ser encarnado possui, o ectoplasma. E é dele que se utilizam para suas comunicações e trabalhos. A grande maioria das incorporações são do tipo semi-conscientes em maior ou menos grau de consciência por conta do tipo de médium/entidade/trabalho a ser feito e também, porque não mencionar(?) da paciência de cada um. E que as mediunidades do tipo totalmente inconscientes estão diminuindo cada vez mais.
A cumplicidade é fundamental para melhoria das relações entre médium e entidades e para as resultantes de seus trabalhos, sendo um trabalho de dois, tenhamos nós médiuns uma co-responsabilidade para com aquilo que for dito ou feito pelas entidades, já que fazem uso do nosso mental e do nosso corpo. E se para se ter uma boa ligação mediúnica é necessário a participação de dois, então para se interromper ou frear uma comunicação indevida , supõe-se que a interferência de um, altere o equilíbrio geral e de alguma forma possa interromper ou reajustar o rumo da comunicação. É o que vulgarmente se chama de "morder a língua" da entidade( ou seja a nossa mesma).
O certo é que apesar de ser confuso no início do desenvolvimento, deixando dúvidas e incertezas em médiuns, temos que considerar algumas situações: o corpo utilizado pelas entidades, pertence ao médium, logo , deve ser utilizado pelas mesmas com respeito e cuidado; as situações a que se expõem involuntariamente em alguns casos os médiuns inconscientes não tem lógica de acontecer com os que não o são, a menos que esses dêem sua permissão - já vi entidades de médiuns inconscientes fazerem coisa com seus corpos que jamais permitiria que fizessem com o meu; o fato de ser semi-consciente já dá ao médium a idéia da co-responsabilidade que ele tem para com o que está sendo feito; é uma ótima fonte de aprendizagem , pois permite ao médium aprender com os ensinamentos passados pelas suas entidades, aos consulentes e deles aproveitar boa parte para seu próprio desenvolvimento; leva o médium a estudar e aprender mais para compartilhar com suas entidades esses conhecimentos ( que elas utilizam de seu mental) de forma a melhorar e ampliar as consultas. É chato ser consciente, nos deixa inseguros, vigilantes sobre nós mesmos, responsáveis pelos resultados, sem a desculpa deliciosa de não ver e não saber, ou seja não ter nada a ver com o assunto, sem poder jogar a culpa no outro, coisa, aliás, muito humana.
O Astral Superior, com certeza sabe aquilo que é melhor para cada um. Creio que a tendência é que tenhamos cada vez menos fenômenos físicos, daqueles que foram necessários para provar a existência dos espíritos e cada vez menos dos médiuns inconscientes, o que forçará os médiuns a participar com algo mais que seu corpo, seu tempo e sua boa vontade Terão que participar com a mente, o espírito e a responsabilidade. Terão que estudar e evoluir, sem direito às desculpas referentes à ignorância do que ocorre, seja espiritual, seja cultural/intelectual. È uma maneira de forçar o ser a evoluir. Nós evoluímos, as nossas entidades também, nada é estático, por isso devemos perceber que muitas mudanças já ocorreram. Mudaram-se os tipos de problemas que o ser humano tem, também mudaram as necessidades básicas que levam os consulentes ao centro. As entidades se atualizam, seja através do mundo astral e/ou do conhecimento material que recebem/percebem através do mental de seus aparelhos.
Enfim, não temos o direito de dizer se este ou aquele médium é ou não consciente, essa é uma decisão que pertence À espiritualidade e, quem sabe, fez parte da escolha de cada um antes de retornar da pátria espiritual.
O que realmente podemos fazer é cuidar muito bem de nossas responsabilidades mediúnicas e auxiliar nossos irmãos, seja qual for seu tipo de mediunidade a caminhar e cumprir suas missões, se não conseguirem compreender o todo, ao menos que possam sentir-se o melhor possível, o mais confortados e apoiados em suas jornadas.
Mediunidades, entidades, médiuns, não há que se dizer que esse é melhor que aquele, até porque esse é um julgamento que não nos pertence

...

"O que mata o nome da Umbanda, não é o preconceito que as pessoas ignorantes tem sobre esta religião, e sim a falta de ética que a própria comunidade tem entre si".

Roger Lima.

EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Sede generosos e caridosos, sem ostentação. Quer dizer: fazei o bem com humildade. Que cada um vá demolindo aos poucos os altares elevados ao orgulho. Numa palavra: sede verdadeiros cristãos, e atingireis o reino da verdade. Não duvideis mais da bondade de Deus, agora que Ele vos envia tantas provas. 

EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - CAP 7 - Bem aventurado os pobres de espírito.

Título: Instruções dos Espíritos - O Orgulho e a Humildade

- PERDÃO: UMA DÁDIVA ABENÇOADA

"O perdão é tão importante que não é por acaso foi a última lição de Jesus nos ofertou antes de dar o último suspiro na cruz: "...Perdoa-os, pois não sabem o que fazem!..." No Espiritismo a prática da benevolência e da gratidão são cultivadas de forma intensa, pois somente assim nos livramos das garras da mágoa que impede a presença do perdão!" Sergio Feijó - Orador e divulgador do Espiritismo

- SOBRE O SOFRIMENTO

"...o remédio contra o sofrimento deve começar antes de qualquer sofrimento - assim como a vacina contra uma doença deve ser aplicada em plena saúde (...) Assim a profilaxia contra a dor não pode ser dada no momento da tragédia, mas em plena bonança e saúde; o remédio não consiste num ato transitório, mas numa atitude permanente do homem. Se o homem não assumir uma atitude de verdade e compreensão sobre si mesmo e harmonizar a sua vida com essa consciência, não encontrará consolo na hora do sofrimento.
O sofrimento atinge o nosso ego humano, e não o nosso Eu divino. Quem confunde o seu ego periférico com o seu Eu central não tolera sofrimento.
O principal não é não-sofrer - o principal é saber-sofrer".

Huberto Rohden

VAIDADE

"A vaidade consiste em uma estima exagerada de si mesmo ou de suas posses, uma afirmação esnobe da própria identidade. É considerada um dos sete pecados capitais, sendo o mesmo pecado associado ao orgulho excessivo e à arrogância. Tomás de Aquino considerava a vaidade um problema tão grandioso que era fora de série, devendo ser tratado em separado do resto e merecendo uma atenção especial. Existe um quê de soberba, um componente de vanglória que se impõe como uma pessoa especial. O indivíduo vaidoso está interessado nas pessoas e nas coisas materiais quando essas se transformam em apêndices dele, em verdadeiros espelhos a refletirem a sua própria imagem. Busca incessantemente as opiniões a seu respeito e que acaba por se tornar uma pessoa escrava de sua própria imagem perante seus semelhantes. Ele aguarda, apenas, o reconhecimento do próximo ao descobrir o que ele pensa a seu respeito. Certamente a vaidade é decorrente do orgulho. O ser vaidoso não conhece a palavra "nós", pois ele somente pensa na palavra "eu". Eu, as minhas coisas, os meus problemas, as minhas realizações. Há pessoas que só parecem ver o seu próprio rosto. Seus pensamentos são muito mais importantes, mais lógicos, guardam maior sentido. A vaidade é mais associada atualmente à estética, ao visual e aparência da própria pessoa. A imagem de uma pessoa vaidosa estará geralmente em frente a um espelho a exemplo de Narciso. Comportamentos relacionados a este mecanismo incluem uma opinião exageradamente positiva do valor e capacidade próprios, expectativas exageradamente altas projetadas em objetos, ideias e nos outros, vestuário extravagante, orgulho, sentimentalismo e exaltação afetada, convencimento, tendência para desacreditar opiniões alheias, esforços direcionados à dominação daqueles considerados mais fracos ou menos importantes."

*Retirado do livro "Refletindo a Alma" (Pág. 242 e 243).

INVEJA

"A inveja poderia ser definida como o ego que não admite o triunfo alheio. O Dicionário Houaiss define inveja como: "sentimento em que se misturam o ódio e o desgosto, e que é provocado pela felicidade ou a prosperidade de outrem. É o desejo irrefreável de possuir ou gozar, em caráter exclusivo, o que é possuído ou gozado por outrem". Em Psicologia se afirma que só sentimos inveja do que podemos conquistar. A inveja então seria um tipo de atração, de desejo por algo que gostaríamos de ter, ser, viver ou conquistar, mas que por algum tipo de mecanismo interno (medo, inferioridade, preguiça) não alcançamos. Assim, não invejamos somente bens materiais, eles são um aspecto do que se pode ser invejado. Podemos invejar uma qualidade, uma posição, um jeito de ser, um relacionamento entre duas pessoas, etc. Num primeiro momento, a inveja envolve elementos de admiração e cobiça que evoluem para o desejo de destruir o outro, pois ele é tomado por um sentimento de infelicidade por não estar vivendo aquela realidade.

Por um ato de covardia e despeito, em vez de reconhecer suas dificuldades, limites e buscar por si mesmo o que almeja, acaba colocando a culpa de sua infelicidade no outro e não suportando a suposta felicidade daquele que inveja. O indivíduo quer apoderar-se do que deseja ou destruir o objeto desejado, é uma forma de desqualificar e poder assim alterar o valor do objeto desejado. O elemento invejoso adultera a qualidade do objeto querido, já que não consegue suportar que outro alguém o possua. É uma forma de transformar algo de bom em mau e de impedir o outro de possuir aquilo que deseja.

Para livrar-se da inveja é fundamental que a pessoa descubra suas próprias qualidades para que possa desenvolver suas potencialidades e ter consciência de que podem ser admiradas e felizes".

É muito comum, depois de lermos textos como este, apontar o dedo e tornarmos juízes do nosso semelhante. A pergunta que devemos fazer é: Será que somos invejosos?

*Retirado do livro "Refletindo a Alma" (pág 239 e 240).

CULPA

"A culpa pode ser entendida como produto do ego que se pune. É profundamente analisada por Joanna de Ângelis em diversas obras, devido à atualidade do tema e do grande potencial destrutivo que oferece quando não trabalhada. Para a mentora a culpa é resultado da raiva que alguém sente contra si mesmo, voltada para dentro, em forma de sensação de algo que foi feito erradamente. Por isso, fatalmente está o ego adoecido, que, impossibilitado de refletir com naturalidade sobre a possibilidade de errar, de discernir, cobra-se, gerando alto nível de sofrimento, em vez de avaliar a qualidade das ações e permitir as reparações."

Será que sabemos nos perdoar?

*Retirado do livro" Refletindo a Alma" (pág. 238 e 239).

sábado, 20 de abril de 2013

- REENCARNAR

 

Reencarnar é voltar a viver num novo corpo físico. É uma nova oportunidade de aprendizado, como prova do amor de Deus para seus filhos. 
Só através da reencarnação se prova a justiça e a bondade de Deus, pois é a única explicação racional para as desigualdades sociais existentes no mundo. 
Como explicar o fato de crianças que morrem em tenra idade, enquanto outras criaturas vivem quase 100 anos?
Como explicar os que nascem com saúde perfeita, enquanto outros nascem com deficiências físicas grosseiras?
Somente a reencarnação nos dá a chave desses “mistérios".
Com as múltiplas experiências na carne, temos a chance de adquirir e aprimorar conhecimentos que ainda nos faltam nos campos do intelecto e da moral.
Além de reatar as amizades com nossos inimigos e reparar erros do passado. Quando estivermos evoluídos moral e intelectualmente, não mais necessitaremos reencarnar.

- DOGMAS, CRENÇAS E FUNDAMENTOS



1. Acreditamos em Deus eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, onisciente e onipresente;

2. Cremos na existência dos Orixás, Espíritos de Plano Superior, que comandam as 7 linhas ou vibrações da Umbanda;

3. Temos a reencarnação como ponto pacífico, logo, indiscutível;

4. Cremos na existência de seres fora da matéria e na sobrevivência de nossa própria alma após a morte do corpo físico, significando que o espírito não morre, mas sobrevive ao homem, em caminho de evolução;

5. Há possibilidade de comunicação com espíritos desencarnados, através da faculdade mediúnica;

6. Existe uma Lei de Causa e Efeito, pela qual colhemos tudo o que plantamos. Não há acaso, tudo é consequência;

7. O progresso individual ou as situações na vida são produtos de seu livre arbítrio ou escolha das provas antes da descida à matéria;

8. Amai-vos uns ao outros é o lema principal da Umbanda, manifestado na prática da caridade , tanto na palavra como na ação;

9. Acreditamos a existência de ouros mundos habitados, não constituindo a Terra exceção do universo. Há mundos mais adiantados e orbes mais atrasados. A terra é um plano de expiação, aprendizado e de correção moral;

10. Não há espíritos voltados eternamente para o mal, mas seres em estágio de aprendizado;

11. Todos temos guias espirituais que nos acompanham nos moldes dos anjos de guarda, porém, com faculdade de se comunicarem conosco, através da mediunidade;

12. Jesus Cristo foi o espírito de categoria mais elevada que já encarnou entre nós;

13. Adotamos a liberdade da prática religiosa, respeitadas, entretanto, as leis dos poderes legalmente constituídos;
14. Todos somos iguais, porque somos filhos do mesmo Deus de justiça, Sabedoria e Amor;

15. A afirmação de que todas as religiões constituem os diversos caminhos de evolução espiritual que conduzem a Deus, significando que todas as religiões têm uma única finalidade: Aperfeiçoar o homem e levá-lo para Deus. Daí o nosso respeito a todas elas, pois cada um se afiniza com uma corrente religiosa que esteja em correspondência ao seu grau de compreensão e evoluçã

- A INVEJA

A inveja é uma tragédia no coração de qualquer ser humano. A inveja trabalha diretamente em oposição à gratidão. A inveja alimenta um estado mental de escassez e limitação. A inveja promove ira e ressentimento. Como resultado, você passa a ver os problemas em vez de ver as oportunidades. A inveja o induz a procurar entender porque as coisas não funcionam em vez de buscar meios para que elas venham a funcionar. A inveja faz com que você passe a buscar desculpas em vez de buscar soluções. Inveja está fundamentada numa mentalidade “zero à esquerda,”a qual assume que o bom estado de alguém vem ao custo e da extorsão de outros. Isso pode até ter sido uma dedução válida há quinhentos anos, mas não tem validade alguma nos dias de hoje. Por que alimentar inveja quando isso apenas e tão somente o prejudica e não lhe acrescenta absolutamente nada de valor? Em vez disso, alegre-se com o sucesso de outras pessoas. Use isso como uma fonte de inspiração para as sua próprias realizações futuras. Ao fazer isso, você irá acrescentar preciosa abundância em sua vida e será um recipiente constante das bênçãos de Deus sobre a sua vida.

reflexao

Entenda uma coisa, respeito é respeito. Não tem hora, não tem dia, não tem cor, raça e muito menos tamanho.
Respeito você deve ter por todos, deve ter por si mesmo.
Mas muitas pessoas esquecem que não se ganha aquilo que não se têm, e que além de saber falar, tem que saber ouvir também.
Sabe aquela papo de que pra tudo existem dois lados da história? Pois é, isso não deixa de ser uma grande verdade, por isso, antes de julgar, xingar e criticar, ouça, seja justo, porque hoje você faz com alguém, mas, amanhã alguém pode fazer o mesmo com você!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

A MAGIA DOS PRETOS VELHOS


Na Umbanda os Pretos velhos são homenageados no dia 13 de maio, data que foi assinada a Lei Áurea, a abolição da escravatura no Brasil.
Pretos velhos ou Pretos-velhos são entidades de umbanda, espíritos que se apresentam em corpo fluídico de velhos africanos que viveram nas senzalas e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro. Sábios, ternos e pacientes, dão o amor, a fé e a esperança aos "seus filhos".
O preto velho, na umbanda, está associado aos ancestrais africanos, assim como o caboclo está associado aos índios e o baiano aos imigrantes nordestinos.
São entidades que tiveram pela sua idade avançada, o poder e o segredo da sabedoria, apesar da rudeza do cativeiro demonstram fé para suportar as amarguras da vida, consequentemente são espíritos guias de elevada sabedoria, trazendo esperança e quietude aos anseios da consulência que os procuram para amenizar suas dores, ligados a vibração de Omolu, são mandingueiros poderosos, com seu olhar prescrutador sentado em seu banquinho, fumando seu cachimbo, benzendo com seu ramo de arruda, rezando com seu terço e aspergindo sua água fluidificada, demandam contra o baixo astral e suas baforadas são para limpeza e harmonização das vibrações de seus médiuns e de consulentes.
A característica desta linha, devido a elevação espiritual de tais entidades, é o conselho e a orientação aos consulentes, são como psicólogos, receitam auxílios, remédios e tratamentos caseiros para os males do corpo e da alma.
Os pretos velhos se apresentam com nomes que individualizam sua atuação, do Congo ou de Angola, evidenciando sua atuação propriamente dita e procedência. Em sua linha de atuação eles apresentam-se pelos seguintes codinomes, conforme acontecia na época da escravidão, onde os negros eram nominados de acordo com a região de onde vieram:

- Congo (Pai Francisco do Congo) – refere-se a pretos velhos ativos na linha de Iansã;
- Aruanda (Pai Francisco de Aruanda) – refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxalá. (OBS: Aruanda quer dizer céu);
- D´Angola (Pai Francisco D´Angola) – refere-se a pretos velhos ativos na linha de Ogum;
- Matas (Pai Francisco das Matas) – refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxóssi;
- Calunga, Cemitério ou das Almas (Pai Francisco da Calunga, Pai Francisco do Cemitério ou Pai Francisco das Almas) – refere-se a pretos velhos ativos na linha de Omolu/ Obaluaê;

Entre diversas outras nominações tais como: Guiné, Moçambique, da Serra, da Bahia, etc… Muitos Pretos velhos podem apresentar-se como Tio, Tia, Pai, Mãe, Vó ou Vô, porém todos são Pretos velhos.

ADOREI AS ALMAS!!! SALVE OS PRETOS VELHOS DE UMBANDA!!!

- NÃO TENHO VERGONHA DE DIZER EU SOU UMBANDISTA !

Eu sou Umbandista… Mas o que é isso? O que é ser Umbandista?
É não ter vergonha de dizer: “Eu sou Umbandista”.
É não ter vergonha de ser identificado como Umbandista.
É se dar,acima de tudo a um trabalho espiritual.
É saber que um terreiro, um centro, uma casa de Umbanda é um local espiritual e não a Religião de Umbanda em seu todo, mas todos os terreiros, centros e casas de Umbanda, representam a Religião de Umbanda.
É saber respeitar para ser respeitado, é saber amar para ser amado ,é saber ouvir para ser escutado, é saber dar um pouco de si para receber um pouco de Deus dentro de si.
É saber que a Umbanda não faz milagres, quem os faz é Deus e quem os recebe os mereceu.
É saber que uma casa de Umbanda não vende nem dá salvação, mas oferece ajuda aos que querem encontrar um caminho.
É ter respeito por sua casa, por seu sacerdote e pela Religião de Umbanda como um todo: irmandade.
É saber conversar com seu sacerdote e retirar suas dúvidas.
É saber que nem sempre estamos preparados. Que são necessários sacrifícios, tempo e dedicação para o sacerdócio.
É entrar em um terreiro sem ter hora para sair ou sair do terreiro após o último consulente ser atendido.
É mesmo sem fumar e beber dar liberdade aos meus guias para que eles utilizem esses materiais para ajudar ao próximo, confiando que me deixem sempre bem após as sessões.
É me dar ao meu Orixá para que ele me possua com sua força e me deixe um pouco dessa força para que eu possa viver meu dia-a-dia numa luta constante em benefício dos que precisam de auxílio espiritual.
É sofrer por não negar o que sou e ser o que sou com dignidade, com amor e dedicação.
É ser chamado de atrasado, de sujo, de ignorante, conservador, alienígena, louco. E ainda assim amar minha religião e defendê-la com todo carinho e amor que ela merece.
É ser ofendido físico, espiritual e moralmente, mas mesmo assim continuar amando minha Umbanda.
É ser chamado de adorador do Diabo, de Satanás, de servo dos encostos e mesmo assim levantar a cabeça, sorrir e seguir em frente com dignidade.
É ser Umbandista e pedindo sempre a Zambi para que eu nunca esteja Umbandista.
É acreditar mesmo nos piores momentos, com a pior das doenças, estando um caco espiritual e material, que os Orixás e os guias, mesmo que não possam nos tirar dessas situações, estarão ali, ao nosso lado, momento a momento nos dando força e coragem; ser Umbandista é acima de tudo acreditar nos Orixás e nos guias, pois eles representam a essência e a pureza de Deus.
É dizer sim, onde os outros dizem não!
É saber respeitar o que o outro faz como Umbanda, mesmo que seja diferente da nossa, mas sabendo que existe um propósito no que ambos estão fazendo.
É vestir o branco sem vaidade.
É alguém que você nunca viu te agradecer porque um dos seus guias a ajudou e não ter orgulho.
É colocar suas guias e sentir o peso de uma responsabilidade onde muitos possam ver ostentação.
É chorar, sorrir, andar, respirar e viver dentro de uma religião sem querer nada em troca.
É ter vergonha de pedir aos Orixás por você, mas não ter vergonha de pedir pelos outros.
É não ter vergonha de levar uma oferenda em uma praia ou mata, nem ter vergonha de exercer a nossa religiosidade diante dos outros.
É estar sempre pronto para servir a espiritualidade, seja no terreiro, seja numa encruza, seja na calunga, seja no cemitério, seja na macaia, seja nos caminhos. Seja em qualquer lugar onde nosso trabalho seja necessário.
É se alegrar por saber que a Umbanda é uma religião maravilhosa, mas também sofrer porque os Umbandistas ainda são tão preconceituosos uns com os outros.
É ficar incorporado 5, 6 horas em cada uma das giras, sentindo seu corpo moído e ao mesmo tempo sentir a satisfação e o bem estar por mais um dia de trabalho.
É sentir a força do zoar dos atabaques, sua vibração, sua importância, sua ação, sua força dentro de uma gira e no trabalho espiritual.
É arriar a oferenda para o Orixá e receber seu Axé.
É ver um consulente entrar no terreiro chorando e vê-lo mais tarde sair do terreiro sorrindo.
É ter esperança que um dia, nós Umbandistas, acharemos a receita do respeito mútuo.
É ser Umbandista mesmo que outros digam que o que você faz, sua prática, sua fé, sua doutrina, seu acreditar, sua dedicação, seu suor, suas lágrimas e sacrifício, não sejam Umbanda.
É saber que existe vaidade mesmo quando alguém diz que não têm vaidade: vaidade de não ter vaidade.
É saber o que significa a Umbanda não para você,mas para todos.
É saber que as palavras somente não bastam. Deve haver atitude junto com as palavras: falar e fazer, pensar e ser, ser e nunca estar.
É saber que a Umbanda não vê cor, não vê raça, não vê status social, não vê poder econômico, não vê credo. Só vê ajuda, caridade, luta, justiça, cura, lágrima… e bom, mal e bem…Os problemas, as necessidades e a ajuda para solucionar os problemas de quem a procura.
É saber que a Umbanda é livre; não tem dono, não tem Papa, mas está aí para ajudar e servir a todos que a procuram.
É saber que você não escolheu a Umbanda, mas que a Umbanda escolheu você.
É amar com todas as forças essa Religião maravilhosa chamada Umbanda.

- CARIDADE



A caridade não se faz, se pratica. A cada novo dia, a cada hora da vida. Não se leva nada do mundo a não ser a lição aprendida, a sabedoria absorvida, as emoções guardadas e a caridade que se pratica – fundamental para todo aquele que conhece e descobre que a caridade é a fonte da alma que ilumina o caminho. Nenhuma força maior da natureza rompe ou desfaz quem atua com a caridade, pois ela é reconhecida e contemplada, e nada e nem ninguém contraria ou desvirtua este comportamento sereno e firme.

A caridade é a semente de proveito e de resultado, no entanto, não se comercializa, não é gerada à força e nem pela brutalidade. Aquele que vive com a culpa não conhece a caridade, mas sim com a fútil e desagradável ação de fazer, pois deve e se cobra. Aquele prefere bens materiais ou ter atos egoístas, não conhece a caridade, mas sim o bem de consumo, a palavra que negocia a alma em momentos breves e fugazes.

Pare, pense e remonte seus ideais. A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Plante sementes de caridade como: dar uma palavra, saber ouvir uma palavra, sentar ao lado de alguém, acompanhar alguém, ter tempo para dividir com alguém, manter uma porta aberta para receber alguém, e para acolher uma alma. Na próxima esquina que passar e surgir um pedido como: “você tem um tempo para mim?”, pense e analise, mas não se afaste.

A caridade é iniciada no lar, acompanha os amigos, os colegas, os dependentes do seu trabalho, os vizinhos e toda pessoa que passar em sua vida. Todos estão ligados a esta força, pois a caridade nada mais é que uma fonte que incentiva, alegra, gratifica e nos torna almas evoluídas e carismáticas.

Abençoado é aquele que pratica a caridade com o coração e a razão, pois tudo no universo é equilíbrio, fonte do ser e do saber

- MENSAGEM: PRECONCEITO




Queria falar de uma espécie preconceito que existe, e muitas vezes não damos conta que existe, pois muitas vezes optamos por discutir o preconceito religioso, sendo este de fora pra dentro da nossa religião. Gostaria de adentrar no preconceito umbandístico (se o nome não existe, criei agora, muito embora desde 1908, acredito que deva existir o sentimento).

Há muito tempo, cada de um nós adquire experiências que se encaixam perfeitamente neste tema que estou abordando. É fato lastimável e quesito sustentador que comprova cada vez mais porque é a Umbanda uma religião que, embora linda, ainda seja motivo de galhofa… Mas galhofa porquê? Por que existem aqueles que atiram pedras? Sim, existem… Mas existem aqueles que dão motivo para tal. Talvez haja um culpado, mas se há, de quem seria? Da mídia que em programas de comédia pastelão, em novelas horripilantes, mas de grande audiência, falam do Exu que cobra pra fazer feitiço, da macumba na encruzilhada, da amarração do homem perfeito? É do Evangélico, público fiel que mais cresce no mundo (podem ser o que for, mas é uma realidade)? É do católico? Do Espírita que, em sua grande parte, olha torto para nós, achando que apesar de médiuns, trabalhamos com espíritos xucros e atrasados, viciados em bebida e fumo? Ou dos candomblecistas mal orientados que dizem que a Umbanda, apesar de ser uma ramificação deles (um absurdo), é fraca, pois vê os Orixás como santinhos e nossas mandinguinhas são de arroz doce? Não, a culpa é do umbandista. É ele o maior câncer preconceituoso que existe e depõe contra a própria religião.

É o umbandista vaidoso que, por saber um pouco mais que o outro, o julga ignorante e diz que este faz tudo errado. É do umbandista orgulhoso que, ao ver que o seu irmão de fé, por trabalhar num outro terreiro e, diante disso, seguir as normas do seu Guia Chefe, tacha-o de errado e ignorante, por não fazer o seu ritual dentro da sua cartilha. É o umbandista invejoso que, por visitar o terreiro do irmão e reparar que este conseguiu colocar um piso novo, antiderrapante, enquanto o seu ainda é de cimento, critica-o veladamente, com o rótulo do esnobismo e ostentação. É o umbandista preguiçoso e maledicente que chama o irmão de visionário, só porque ele acredita que tudo deva ter um porque e diante disso, procurou aprender e estudar, enquanto esse acha que os guias fazem e resolvem tudo, enquanto ele apenas incorpora. É o umbandista melindroso que fecha sua cara e solta farpas, também veladas, quando é chamado à atenção por sair da disciplina e ser lembrado que sua conduto é anti-evangélica. É o umbandista irresponsável que acha que pode ir quando quer ao seu terreiro, fazer o que quiser e não dar satisfações aos seus dirigentes, sejam eles encarnados ou espirituais. É o umbandista fanático e radical que acha que "tudo é o santo", não sabe caminhar com suas pernas e vive dependente do que os guias dirão e não admite outros conceitos. É o umbandista babaca que fica criticando seus irmãos, usando de palavras irônicas e rindo das limitações dos mesmos, ironizando suas colocações humildes e de falta de oportunidade de conhecimento que este mesmo babaca teve.

Como diz o Caboclo Ventania (lembrei-me agora das "Sete Lágrimas de um Preto Velho" do Matta e Silva), que ao vermos umbandistas assim, cuspindo no hino da umbanda, a fim de que reflitam não a luz divina, mas o néon de suas vaidades através dos holofotes de sua ignorância espiritual, os seus Guias e os Orixás choram. Choram lamentando por verem seus filhos e tutelados ciscando pela vida alheia, esquecendo-se da sua, não pegando uma minhoca sequer (essa eu já parafraseei o amigo Sr. Malandrinho).

Não estou aqui apontando ninguém, nem me julgando acima de nada, apenas refletindo, pois percebo que muitos umbandistas criaram um dogmatismo pessoal, uma vez que na Umbanda não existem dogmas. Se eu estivesse aqui julgando estaria sendo um umbandista inquisidor, e prefiro deixar o julgo para Quem é de direito, com Toda a Sua Justiça e Lei se aplicando, e ser um umbandista reflexivo, mas atuante, ativo, dentro da minha religião. Quero sim realçar que quando recebemos algo do Alto, iremos ser cobrados… A quem muito é dado, muito será cobrado… Por isso que também existe o umbandista covarde, pois tem medo do compromisso.

Foi apenas uma reflexão sobre este mal que assola pelo mundo e vemos acontecer na nossa Umbanda, tão eclética que respeita e abarca a todos os graus conscienciais dos filhos de fé que a amam. E esse preconceito velado existente, meus irmãos, como diria Aline Barros (cantora evangélica), é tremendo. Só que para ela o "tremendo" é o poder de Deus, que todos temos que concordar… Mas o tremendo a que me refiro é ao porte volumoso de preconceito incubado. É Aline, é tremendo… E tremendo fico eu, de nervoso, quando vejo ignorância, hipocrisia, utilitarismo por parte não dos leigos, mas dos que militam na nossa religião, sendo adeptos ou médiuns.

Axé para todos!

FONTE : http://estudodaumbanda.wordpress.com/category/mensagens/
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OS DEVERES E RESPONSABILIDADES DE UM FILHO DE FÉ NA UMBANDA



Sabe irmãos, existe algo chamado reforma íntima, mudança interior, não adianta você ir no terreiro vestir o branco, cumprir com os preceitos e não praticar a "Mediunidade" no seu dia-a-dia.

Os guias espirituais são paciente, compreensivos com nossas deficiências, mas tudo dentro da Lei Maior tem um tempo e a sua espiritualidade é conduzida e muito bem observada pelos Sagrados Orixás, não pense que estará impune de seus vícios e mazelas.

Pode ser que até HOJE você não terá que pagar por seus erros, falhas, etc, mas com certeza um dia TUDO que você fez de NEGATIVO a si mesmo ou aos seus semelhantes será retratado e terá você na carne ou em espírito "esgotar" todo seu emocional.

Então porque achar que a Religião Umbanda é só EXTERNA, será que ser Templo Vivo de Olorum não é verdadeiramente a Umbanda Sagrada?

Ser um templo vivo é limpá-lo, é retirar, anular, cortar, equilibrar, retratar, redirecionar, respeitar, etc, para só assim depois de muito bem limpo, é que conseguiremos depois de "vazio de coisas negativas" será preenchê-lo de: FÉ, AMOR, CONHECIMENTO, JUSTIÇA, LEI, EVOLUÇÃO E GERAÇÃO.

Pois na nossa coroa temos todos os Pais e Mães Orixás que são os Senhores da Natureza, administradores e manipuladores das essências e nos chega através dos sentidos virtuosos, vamos dar exemplos:

Uma pessoa vibrando em seu íntimo a Fé será humilde, caridosa, simples, iluminada, etc.;
Uma pessoa vibrando em seu íntimo o Amor será compreensiva, amável, alegre, etc.;
Uma pessoa vibrando em seu íntimo o Conhecimento será interessada em descobrir e aprender, buscará o seu melhor, etc.;
Uma pessoa vibrando em seu íntimo a Justiça será equilibrada, ponderada, justa, etc.;
Uma pessoa vibrando em seu íntimo a Lei será leal, ordenadora, amiga, fiel, companheira, etc.;
Uma pessoa vibrando em seu íntimo a Evolução será tranquila, agirá com sabedoria, aceitará a doutrina em todos os aspectos de sua vida como um caminho transformador;
Uma pessoa vibrando em seu íntimo a Geração será criativa, perseverante, excelente companheira, etc.

As irradiações vivas dos Sagrados Orixás o tempo todo e todo o tempo nos amparando, só que quando nós, por nossa responsabilidade, colocamos uma "tampa" em "nossa coroa", em nosso chacra coronal (Ori) deixamos de receber essas irradiações, então será que a culpa é só das pessoas que estão a nossa volta ou você é responsável por todos seus pensamentos, atos…

A nossa religião de Umbanda Sagrada têm suas portas abertas, é grande e larga, mas o Tempo e a Lei saberão estreitá-la, pois só os verdadeiros umbandistas de fato conseguirão transportar esta porta pequena e concretizarão e codificarão nossa religião para que ela possa ser a religião como merece ser a religião, onde todos falarão numa só voz:

SOU FILHO DE FÉ!
SOU UMBANDISTA!

- FIRMEZA DE UM TERREIRO


Muito se tem ouvido falar nos meios umbandistas com relação às firmezas necessárias para um bom andamento dos trabalhos num terreiro de Umbanda.

Logicamente que toda parte ritualística de uma Casa tem razão e função de ser, uma vez que a própria Umbanda tem fundamentos e é preciso preparar os mesmos como é falado em uma curimba de defumação.

Porém, além das firmezas materiais que estão ligadas aos elementos de trabalho dos Orixás, Guias e Entidades e que são catalisadoras das energias necessárias para esses trabalhos, ora servindo como força agregadora de energias positivas, ora desagregando as negativas, há outra firmeza de fundamental importância.

E qual seria essa firmeza?

A firmeza que me refiro meus filhos é a firmeza interior de cada médium de Umbanda.

Mas como se dá essa firmeza?

Se dá através da humildade, do exercício do amor ao próximo e da caridade prestada sem pedir ou esperar nada em troca.

A firmeza interior trabalhada na humildade permite ao médium o esclarecimento de que ele não sabe tudo, que sempre estará em aprendizado pois a Espiritualidade por mais que ensine ainda não deu a palavra final. Dessa forma o médium sempre estará acrescentando ao seu aprendizado ensinamentos novos, iniciando-se assim para ele sempre novas etapas, que devem ser ultrapassadas com muito respeito, amor, dedicação, renúncia e fé.

A firmeza interior pautada no exercício do amor ao próximo fará o médium se ver novamente no lugar do outro que chega na Casa em busca de ajuda, auxílio, esclarecimento e compreensão como o próprio médium chegou um dia.

A firmeza originada na caridade fará o médium entender que não deve julgar quem quer que seja e que muitas vezes ele sofrerá ingratidão e descrédito por parte de algumas pessoas ao verem seus pedidos negados pelas entidades de Umbanda que não barganham e nem trabalham contra as Leis de Deus.

Se hoje meus filhos já caminharam mais um pouquinho, mais motivos tem para buscar o exercício dessa firmeza interior.

Ser médium dentro do templo é muito fácil! O difícil é colocar-se como médium no dia-a-dia onde a sociedade pede muitas vezes uma postura não tão condizente com os ensinamentos de paz, amor e fraternidade deixados pelo Nosso Senhor Jesus Cristo.

Lembrem-se filhos de fé, é através de vossas atitudes que o templo do qual você faz parte será representado, é através das vossas condutas que a Umbanda será mostrada a outras pessoas.

Médium, sinônimo de ponte, meio, instrumento. Que o médium de Umbanda seja um instrumento dócil nas mãos de Pai Oxalá para que assim as bênçãos de amor e luz possam se fazer na Terra.

FONTE: Um Caboclo em Terras brasileiras
Mensagem recebida em 09 de agosto de 2006, por Maria Luzia Leitão do Nascimento
Médium do Templo A Caminho da Paz – Cantinho de Pai Cipriano – RJ
Dirigente do Cantinho de Pai Firmino – Recife-PE

- PORQUE NÓS UMBANDISTAS .. ?


Por que nós umbandistas insistimos em ficar discutindo quais são os Orixás que devem ser cultuados na Umbanda e nos esquecemos que, independentemente dos nomes, Eles são um complexo vibracional e energético representados pelas Forças da Natureza?

Por que, nós umbandistas, que cultuamos as Forças da Natureza, como manifestação Divina de Sua Infinita Sabedoria e Misericórdia, somos os primeiros a sujá-las com despachos e oferendas e quase nunca limpando o que sujamos?

Porque nós umbandistas, corremos de terreiro em terreiro somente para criticar este ou aquele dirigente, nos esquecendo que mesmo sendo diferentes de nossa maneira de pensar, estão praticando Caridade?

Por que nós umbandistas, não nos preocupamos mais com os falsos "Pais no Santo"? Por que nos limitamos em dizer que está errado cobrar trabalhos ou consultas, assediar sexualmente, obter benefícios materiais com a prática da religião e não tomamos uma atitude mais enérgica?

Por que, nós umbandistas, não buscamos nos instruirmos mais para podermos esclarecer mais?

Porque, nós umbandistas, ao invés de nos orgulharmos das entidades que trabalhamos, e vivermos dizendo que foi "meu caboclo que resolveu", não buscamos ser motivo de orgulho para elas vivenciando as suas mensagens?

Por que, nós umbandistas, afirmamos que respeitamos todas as religiões, quando não conseguimos respeitar ou compreender, uma pequena discrepância litúrgica, natural de se encontrar de terreiro para terreiro?

Por que nós umbandistas, quando questionados sobre qual religião seguimos, dizemos quando muito, que somos espíritas, quando não o somos?

Precisamos parar de mentir para nós mesmos e de desrespeitar os ensinamentos valorosos da Umbanda! Precisamos parar de sermos omissos. Precisamos deixar de ter "vergonha" de dizer que SOMOS UMBANDISTAS! Precisamos compreender melhor a Umbanda e a nossa missão e objetivos dentro Dela!

Porque ser umbandista não é só colocar a roupa branca e ir para o terreiro. É ter a mente e o coração limpos de interesses excusos. É ser humilde e caridoso!

É carregar a bandeira da Umbanda com Amor e Fé!

Precisamos aprender a SER UMBANDISTAS DE VERDADE! Porque ser Umbandista é SER EXEMPLO DE MORAL E VIRTUDE!

Determinação, não deixa lacuna entre pensamento e ação!

- AOS INICIANTES DA UMBANDA



Um médium iniciante foi falar com o Dirigente do terreiro, estava ansioso em saber algumas coisas:

- Pai preciso saber urgente quem são meus Orixás, e com quais entidades vou trabalhar!

- E por que esta pressa meu filho? – Respondeu o dirigente.

- É que tenho amigos em outro terreiro e quando souberam que eu estava freqüentando a Umbanda, me fizeram estas perguntas e eu não soube responder.

- Vou te ensinar a resposta. Quando te perguntarem novamente responda: "Sou filho do Orixá Humildade e do Orixá Caridade, as entidades com as quais vou trabalhar são Fé, Amor, Paciência e Perseverança.”

O médium ficou olhando sem entender as palavras do dirigente, que continuou:

“Na Umbanda não temos de nos preocupar quem são nossos Orixás, temos o dever de cultuar a todos com a mesma fé e amor, de nossas entidades o que menos vai importar é seu nome, devemos sim nos preocupar em ajudá-las a transmitir àqueles que os procurarem as energias positivas e a paz que procuram.”

Dia do Ze Pilintra


hoje quero parabenizer ele seu Ze Pilintra ele que e guia e pai e amigo e conselhoro e tambem puxa a minha orelha quando preciso ele esta cmigo nas horas boas e nas horas ruins ele me ajuda quando preciso e esta ao meu lado tambem esta ao meu lado quando tenho que recebe as consequencias do que faço ele que é como meu segundo pai ele como meu amigo e conselhoro hoje em terreiro agradeço a ele por tudo. hoje como seu dia eu ti agradeço e nao pelo nada agradeço por tudo ate por estar na minha vida ele que cuida e me protege Salve toda Falange de Ze Pilintra Save seu Ze salve sua força e teu axé...



Por: Julia Engue

segunda-feira, 15 de abril de 2013

O UMBANDISTA VERDADEIRO E O DE FIM DE SEMANA



O UMBANDISTA VERDADEIRO, não deixa de ser umbandista quando os atabaques do terreiro param. Ele continua vivenciando sua religião mesmo fora do templo sagrado. Pois sabe que é aqui fora que se deve por em prática todo o ensinamento dados pelos guias na sessão.

O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA, além de reclamar da duração do trabalho, pois é cansativo ficar em pé algumas horas a cada semana, ou a cada quinze dias, deixa de ser umbandista com o término dos trabalhos. Não vê à hora de ir embora e voltar para sua rotina habitual. Quando indagado sobre sua religião, tem vergonha, esconde, mente ser de outra, e não faz questão nenhuma de por em prática aquilo que aprendeu.

O UMBANDISTA VERDADEIRO é aquele que se orgulha de sua religião, não teme assumi-la publicamente, ou ajudar aquele que precisa. É aquele médium interessado, que sempre busca aprender mais, questionar mais, buscando compreender melhor como funciona sua religião e a espiritualidade.

O UMBANDISTA VERDADEIRO tem amor à sua casa religiosa, pois entende que é nesse solo sagrado que seus Orixás e seus guias se manifestam, além de ser uma escola onde desenvolve sua mediunidade e aperfeiçoa sua moral. Busca auxiliá-la em tudo que precisa, tem zelo, tem capricho.

O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA lembra-se de seu terreiro apenas nos dias de sessões, e não se preocupa se tudo está em ordem, ou se a casa encontra-se em bom estado, pois, apenas quer “ficar” àquelas horas ali e ir embora e sempre o mais rápido possível.

O UMBANDISTA VERDADEIRO realmente acredita naquilo que professa. Sabe que a espiritualidade está em todos os lugares e tudo que faz, faz com fé e amor, pois tem a certeza que os “guias” estão ali e irão, de alguma forma, auxiliá-lo, mesmo não sendo da maneira que ele esperava. Não se desespera com as provações, com os contratempos, com as peripécias da vida, pois sabe que é nos momentos difíceis que realmente somos lapidados.

O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA duvida do que professa. Não tem certeza das manifestações. É aquele que acredita que sendo Umbandista, nunca mais terá problema de saúde, que nunca mais terá problemas financeiros. Quando tais problemas aparecem, revolta-se e mais uma vez põe em dúvida sua religião. É aquele que acredita serem as entidades verdadeiras “gênios da lâmpada”, que tudo que ele pedir e quiserem, elas terão que dar. Acredita que não haverá mais contratempo e que não passará por provações, pois as “entidades não vão o deixar sofrer”.

E você? Qual você é?

Médiuns Iniciantes


Também como o nome diz, são médiuns que ingressaram a pouco tempo no terreiro e ainda não incorporam. Cambono (homem) e Samba (mulher).São os responsáveis por atender as entidades, no que diz respeito a acender charutos, velas, cachimbos, esclarecer a assistência o que a entidade está querendo dizer, coordenar a entrada da assistência para consulta ou passe.

ROSINHA DA BEIRA DA PRAIA UM ESPIRITO AMIGO DAS CRIANÇAS

O que eu sei foi o que q a propria Rosinha falaou!!
" Olha a erê rosinha que eu conheço é a da beira da praia o que posso dizer dela que é uma erezinha doce que gosta de ajuda o proximo e se a sua materia tiver com poblemas ela sempre esta por perto e quando ela vê que a sua materia esta sofrendo muito ela vem em terra chorando pelo motivo do que esta aconcendo com a sua materia.Mais ela nao é sempre é como as outras crianças alegres e felizes quando vê que nao tem nada de errado com pessoas que costuma a caminha com a materia em que ela chega.Ela gosta muito de guaraná e Bolo sua Roupa e Rosa com branco quando chega vem sentadinha no chao como eu disse se estiver feliz faz muita bagunça como toda criança e ela tem por volta dos seus 3 ou 4 anos de idade.isso é o pouco que sei sobre a erê Rosinha da beira da praia

ROSINHA DA CACHOEIRA UM ESPIRITO AMIGO DAS CRIANÇAS.




Texto De : Êres na umbanda

Para iluminar seu caminho, para colocar ordem na sua vida Para vc ter sempre a certeza De que ele está ao seu lado em todos os momentos Em qualquer situação, na sua tristeza e na sua alegria!
E mesmo que vc se esqueça dele às vezes
Ele estará sempre do seu lado, lhe ajudando, lhe dando conselhos
Conduzindo-lhe na sua estrada, às vezes triste, às vezes alegre!
Ele sempre vai dar o melhor de si, para lhe ajudar
E em troca disso, ele só quer que vc saiba dele, que acredite nele!
Ñ precisa saber o nome do seu anjo Basta lembrar dele como uma luz, a iluminar o seu caminho! E vc pode ter certeza de que ele é assim Uma imensa luz, que ñ se apaga nunca, que ñ fica fraca
Que jamais perde sua força e seu brilho! Um lindo anjo para vc!

PEDRINHO DA CACHOEIRA. UM ESPIRITO AMIGO DAS CRIANÇAS.




- Menino pequeno que toda tarde brincava com sua única irmã, em uma pedra muito grande ao lado de uma cachoeira.
Um dia quando etava brincando sua querida irmã se escondeu e Pedro em desespero pensou que ela tivesse caído no olho da cachoeira e sem pensar ele se jogou. Seu espirito foi de encontro à mãe Oxum. Ele chorava muito porque sua chupeta ficou.
Ele virou um erê de bondade e paz quando ele vem em terra ele chora e pede sua chupeta ere que com ele trás saúde e fartura a todos.

LINDA HISTÓRIA, VALE A PENA LER !



DE: IMAGENS DA BAHIA


Certa noite, Joãozinho me apareceu em sonho e foi logo direto ao assunto:

"tiozinho eu quero te mostrar alguns lugares. Você vem comigo?"

Eu respondi que queria ir sim. Mas, ele fez uma observação, dizendo que para isso ele teria que me matar. Então, eu disse que dessa forma não; se não havia outra maneira. Ele afirmou dizendo só existir aquela maneira, e neste momento não tive mais opção de escolha. Me vi dentro de uma gaiola de ferro suspensa e ele aparecia com uma lança e atravessou essa lança em meu peito; eu vi meu espírito desprendendo-se da matéria e Joãozinho disse:

"Me dê a mão e vamos..."

Caminhamos muito por um caminho que não havia nada a não ser uma vegetação rasteira. Do meu lado esquerdo um infinito, e em meu lado direito, começava a surgir uma paisagem. Na verdade, surgiam umas montanhas, eu percebia que Joãozinho me induzia a andar mais rápido e que na verdade não eram montanhas e sim vulcões. Então, perguntei o que era aquilo e ele me disse para não olhar muito, pois eram almas que ali habitavam sofrendo a dor da cobrança de seus erros mais pesados. Estavam ali abandonados, esperando um socorro espiritual. Essas almas gemiam, gritavam, e havia nuvens muito cinzas, um ar pesado e aterrorizador. Eu continuava olhando e Joãozinho mais uma vez pediu que eu não olhasse muito porque era perigoso.

Continuamos a caminhar e começamos a beirar um rio com água muito limpa; já não era mais uma visão aterrorizadora. Tinha muitos pássaros, de muitas espécies e cores, um rio sereno que ia ficando cada vez mais largo, até que paramos. Parecia um lago, água cristalina, muitos peixes, parecidos com aquelas espécies exóticas, e Joãozinho disse:

"Aqui é onde mãezinha Oxum mora, veja a água cristalina, os peixes, os pássaros, mas vamos logo antes que ela chegue, ela não vai gostar de ver a gente aqui."

Seguimos em frente e novamente uma paisagem rasteira. Andamos muito e ele em silêncio e me induzindo mais uma vez a andar mais rápido. Até que o caminho terminava, não tinha mais pra onde ir, ou seja, fim daquele caminho: era a beira de um enorme lago, imenso.

Joãozinho disse então para sentarmos para descansar. Em nossa frente, tinha um barco. Joãozinho me pediu para olhar adiante e avistei uma mata fechada. Essa mata dava tom à água do lago, e eu fiquei encantado com aquela mata. Era linda e pedi a Joãozinho para ir até lá e ele me respondeu:

"Não tiozinho. Lá mora paizinho Oxossi, e ninguém pode ir lá. Quem vai lá, não volta..."

Despertei do sonho, um pouco assustado, um pouco encantado, uma mistura de sensações que fez com que eu demorasse um pouco para conseguir voltar ao normal.

Agradeço a Joãozinho da Beira da Praia por me conceder a oportunidade de visitar a morada da minha mãe Oxum e ver a morada do meu pai Oxossi. E, ainda, ver algo que acontece quando nos distanciamos de Deus, praticando o mal e nos comportando de forma involutiva em nossa passagem pela terra.

Isso também mostra que a Umbanda em sua prática nos aproxima de Deus, nos proporciona evolução espiritual, nos dá conforto, e nos guia nessa caminhada tão longa através da caridade e amor ao próximo, sempre defendendo a bandeira de nosso Pai Oxalá.