sábado, 27 de abril de 2013

VAIDADE

"A vaidade consiste em uma estima exagerada de si mesmo ou de suas posses, uma afirmação esnobe da própria identidade. É considerada um dos sete pecados capitais, sendo o mesmo pecado associado ao orgulho excessivo e à arrogância. Tomás de Aquino considerava a vaidade um problema tão grandioso que era fora de série, devendo ser tratado em separado do resto e merecendo uma atenção especial. Existe um quê de soberba, um componente de vanglória que se impõe como uma pessoa especial. O indivíduo vaidoso está interessado nas pessoas e nas coisas materiais quando essas se transformam em apêndices dele, em verdadeiros espelhos a refletirem a sua própria imagem. Busca incessantemente as opiniões a seu respeito e que acaba por se tornar uma pessoa escrava de sua própria imagem perante seus semelhantes. Ele aguarda, apenas, o reconhecimento do próximo ao descobrir o que ele pensa a seu respeito. Certamente a vaidade é decorrente do orgulho. O ser vaidoso não conhece a palavra "nós", pois ele somente pensa na palavra "eu". Eu, as minhas coisas, os meus problemas, as minhas realizações. Há pessoas que só parecem ver o seu próprio rosto. Seus pensamentos são muito mais importantes, mais lógicos, guardam maior sentido. A vaidade é mais associada atualmente à estética, ao visual e aparência da própria pessoa. A imagem de uma pessoa vaidosa estará geralmente em frente a um espelho a exemplo de Narciso. Comportamentos relacionados a este mecanismo incluem uma opinião exageradamente positiva do valor e capacidade próprios, expectativas exageradamente altas projetadas em objetos, ideias e nos outros, vestuário extravagante, orgulho, sentimentalismo e exaltação afetada, convencimento, tendência para desacreditar opiniões alheias, esforços direcionados à dominação daqueles considerados mais fracos ou menos importantes."

*Retirado do livro "Refletindo a Alma" (Pág. 242 e 243).

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