quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ponto Cantado

O Ponto Cantado na Umbanda é uma representação da irradiação dos Guias e Orixás durante um trabalho. A força dos atabaques e das vozes humanas preenchem as Giras, geram vibração positiva e fundamentam a prática religiosa com vigor e brasilidade.

Salve os Ogãs! Salve a Curimba!

Por Alexandre Negrini Turina
Editor – Umbanda, eu curto!

Pemba

A Pemba está presente desde os rituais africanos mais antigos e é empregada em rituais, cerimônias, festas, reuniões ou solenidades africanas. Os Médiuns e as Entidades Espirituais que atuam nos Centros de Umbanda costumam desenhar pontos riscados com um giz de calcário, também conhecidos como Pemba. Esse giz mineral,
além de ser consagrado para ser utilizado nos pontos riscados, também pode ser transformado em pó e utilizado para outros fins de rituais de limpeza e proteção.

Editores
Umbanda, eu curto!

FUMO E ÁLCOOL

Questão que gera inúmeras controvérsias na Umbanda é o fato dos guias e entidades que se manifestam através de seus médiuns utilizarem-se do fumo e de bebidas durante os Rituais e Giras. As Entidades e Guias da Umbanda utilizam-se dos elementos que compõem o álcool e o fumo para realizarem seus trabalhos de limpeza e purificação, tanto do consulente, como de ambientes.

O álcool, em sua essência, é líquido proveniente da cana-de-açúcar, volátil, similar ao éter, elementos que facilmente transcendem do plano material para o etéreo. São ótimos para desfazer energias negativas e promover a limpeza espiritual.

Já o fumo é vegetal e traz em si o elemento Terra e Água em sua composição e os elementos Ar e Fogo quando utilizado na defumação. Une, portanto, os quatro elementos básicos da Natureza nos trabalhos magísticos. É um meio de descarrego,
agindo sobre os chacras dos consulentes, destruindo os campos magnéticos negativos.

Ambos devem ser usados com equilíbrio e apenas para os trabalhos.

Editores
Umbanda, eu curto!

EU SOU UMBANDISTA



Eu sou Umbandista ... Mas o que é isso? O que é ser Umbandista?

É não ter vergonha de dizer: "Eu sou Umbandista".

É não ter vergonha de ser identificado como Umbandista.

É se dar, acima de tudo a um trabalho espiritual.

É, saber que um terreiro, um centro, uma casa de Umbanda é um local
espiritual e não a Religião de Umbanda em seu todo, mas todos os terreiros,
centros, e casas de Umbanda, representam a Religião de Umbanda.

É saber respeitar para ser respeitado, é saber, amar para ser amado, é saber
ouvir para ser escutado, é saber dar um pouco de sí para receber um pouco de
Deus dentro de sí.

É saber que a Umbanda não faz milagres, quem os faz é Deus, e quem os recebe
os mereceu.

É saber que uma casa de Umbanda,não vende nem dá salvação, mas oferece ajuda
aos que querem encontrar um caminho.

É ter respeito por sua casa, por seu sacerdote e pela Religião de Umbanda
como um todo: irmandade.

É saber conversar com seu sacerdote e retirar suas dúvidas.

É,saber que nem sempre estamos preparados ... que é necessário sacrifícios,
tempo e dedicação para o sacerdócio.

É entrar em um terreiro sem ter hora para sair, ou sair do terreiro após o
último consulente ser atendido.

É, mesmo sem fumar e beber, dar liberdade aos meus guias para que eles
utilizem esses materiais para ajudar ao próximo, confiando que me deixem
sempre bem após as sessões.

É me dar ao meu Orixá para que ele me possua com sua força e me deixe um
pouco dessa força para que eu possa, viver meu dia-a-dia, numa luta
constante em benefício dos que precisam de auxílio espiritual.

É sofrer por não negar o que sou (Umbandista) , e ser o que sou com
dignidade, com amor e dedicação.

É ser chamado de atrasado, de sujo, de ignorante, conservador, alienígina,
louco ... e, ainda assim, amar minha religião e defendê-la com todo carinho
e amor que ela merece.

É ser ofendido física, espiritualmente e moralmente, mas mesmo assim,
continuar amando minha Umbanda.

É ser chamado de adorador do Diabo, de Satanás, de servo dos Encostos, e,
mesmo assim, levantar a cabeça, sorrir e seguir em frente com dignidade.

É ser Umbandista e pedindo sempre a Zambi para que eu nunca esteja
Umbandista.

É acreditar, mesmo nos piores momentos, com a pior das doenças, estando um
caco espiritual e material, que os Orixás e os guias, mesmo que não possam
nos tirar dessas situações, estarão alí, ao nosso lado, momento a momento
nos dando força e corragem; ser Umbandista é, acima de tudo, acreditar no,s
Orixás e nos guias, pois eles representam a essência e a pureza de Deus.

É dizer sim, onde os outros dizem não!

É saber respeitar o que o outro faz como Umbanda, mesmo que seja diferente
da nossa, mas sabendo que existe um propósito no que ambos, estão fazendo.

É vestir o branco sem vaidade.

É alguém que você nunca viu te agradecer porque um dos seus guias a ajudou,
e não ter orgulho.

É colocar suas guias e sentir o peso de uma responsabilidade, onde muitos
possam ver ostentação.

É chorar, sorrir, andar, respirar e viver dentro de uma religião sem querer
nada em troca.

É ter vergonha de pedir aos Orixás por você, mas não ter vergonha de pedir
pelos outros.

É não ter vergonha de levar uma oferenda em uma praia ou mata, nem ter
vergonha de exercer a nossa religiosidade diante dos outros.

É estar sempre pronto para servir a espiritualidade seja no terreiro, seja
numa encruza, seja na calunga, seja no cemitério, seja na macaia, seja nós
caminhos ... seja em qualquer lugar onde nosso trabalho seja necessário.

É se alegrar por saber que a Umbanda é uma religião maravilhosa, mas também
sofrer porque os Umbandistas ainda são tão preconceituosos uns com os
outros.

É ficar incorporado 5, 6 horas em cada uma das giras, sentindo seu corpo
muído, e, ao mesmo tempo, sentir a satisfação e o bem estar por mais um dia
de trabalho.

É sentir a força do soar dos atabaques, sua vibração, sua importância, sua
ação, sua força dentro de uma gira e no trabalho espiritual.

É arriar a oferenda para o Orixá e receber seu Axé.

É ver um consulente entrar o terreiro chorando, e vê-lo mais tarde sair do
terreiro sorrindo.

É ter esperança que um dia, nós Umbandistas, acharemos a receita do respeito
mútuo.

É ser Umbandista, mesmo que outros digam que o que você faz, sua prática,
sua fé, sua doutrina, seu acreditar, sua dedicação, seu suor, suas lágrimas
e sacrifífio não sejam Umbanda.

É saber que existe vaidade mesmo quando alguém diz que não têm vaidade:
vaidade de não ter vaidade.

É saber o que significa a Umbanda não para você, mas para todos.

É saber que as palavras somente não bastam. Deve haver atitude junto com as
palavras: falar e fazer, pensar e ser, ser e nuncar estar ...

É saber que a Umbanda não vê cor, não vê raça, não vê status social, não vê
poder econômico, não vê credo. Só vê ajuda, caridade, luta, justiça, cura,
lágrimas, aflição, alívio, ráiva, amor, mau e bom, mal e bem ... os
problemas, as necessidades e a ajuda para solucionar os problem,as de quem a
procura.

É saber que a Umbanda é livre; não tem dono, não tem Papa, mas está aí para
ajudar e servir a todos que a procuram.

É saber que você não escolheu a Umbanda, mas que a Umbanda escolheu você.

É amar com todas as forças essa, Religião maravilhosa chamada Umbanda.

" A Morte é tão convicta de sua vitória, que nos dá a Vida inteira de
vantagem..."

Fonte:
Templo de Umbanda Caboclo Tupinambá

Exu e Pomba-Gira



Sem dúvida que existe muitas histórias sobre a linha da esquerda (exús e pombas-giras), mas claro que muitas dessas não conferem, e em muitos centros de Umbanda é difícil de se ver trabalhos sérios com essa linha.  
Os exús e pombas-giras são entidades que em muitas vezes não têm noção do que estão fazendo aos outros e a si próprios, sendo assim consideradas como "crianças" que fazem tudo que você pedir, mas é claro que nesse "pedir" existe uma cobrança de algo material, a final estão mais próximos das coisas terrenas.
E a nossa missão quando chegam a um Terreiro pela primeira vez, é doutrina-las para fazerem somente o Bem, sem jamais prejudicar qualquer pessoa que seja , e dai em diante trabalham sob o comando das entidades de luz, que conhecem as necessidades e urgências.
Como dissemos um exu é uma entidade que quando ainda na sua ignorância faz o que lhe for pedido e pago, mas as coisas não param só nisso.
Ao executar um trabalho maldoso, ela passa a cobrar cada vez mais a pessoa que solicitou e ao entender que aquela tarefa era errada, então se vira contra o solicitante e é nessa etapa que as coisas complicam.
Por isso que em um Terreiro tudo é feito sob o comando das entidades chefes, caboclos e pretos-velhos, pois as permissões vêm deles.
  O que os levam para lá?

Muitos são os fatores contribuintes para tal, pois quando encarnados podem ter feito coisas erradas, ou mesmo depois de desencarnado pode não ter aceito a situação e ter ido para as trevas. 
Mas de lá não saem mais?

Claro que saem, tudo nessa vida é mutável, para tudo tem estágios. Assim são eles, uma vez nas trevas começam uma caminhada para a evolução espiritual, que dará luz, paz, felicidade, crescimento, lições de nosso pai, e tudo mais que vem D'Ele.
Um exemplo: Exu de duas cabeças - apesar do nome, não quer dizer que tenha as duas cabeças, mas significa que pode trabalhar tanto pelo bem como pelo mal, e na Umbanda só faz pelo bem. 
É fundamental trabalhar com a esquerda?

Claro. A esquerda dentro de um terreiro, é quem segura a tronqueira, pois é feito o firmamento de um exu como chefe da esquerda e sob o comando dele trabalha todas as outras entidades da esquerda do terreiro, não podendo jamais fazer algo que contrarie a Lei.
O exu firmado como chefe, além de obedecer as entidades de luz chefes do terreiro, ainda trabalham sob o comando de Ogum (Lei), e se sair da linha "dança".
 
Veja que tudo é uma corrente e uma coisa só, a Umbanda trabalha sob a Lei que o Pai deixou escrita na Bíblia, representa a humildade, fé, caridade, esperança, perdão, etc... 

A CONDUTA NOS TEMPLOS UMBANDISTAS



O sucesso dos trabalhos efetuados em uma sessão espiritual depende, em grande parte, da concentração e da postura de médiuns e assistentes presentes.
Os templos umbandistas são locais sagrados, especialmente preparados para atividades espirituais, e que têm sobre seus espaços uma cúpula espiritual responsável pelas diretrizes básicas de amparo, orientação e segurança daqueles que, ou buscam ali a solução ou o abrandamento de seus males, ou dos que emprestam sua estrutura física para servirem de veículos à prática da caridade.
Apesar disto, alguns participantes julgam que, por tratar-se de culto de invocação, não se deve dar a devida atenção e respeito, sendo tais virtudes ausentes nestes indivíduos. Respeito, palavra que muitos bradam quando são contrariados, mas que cai no esquecimento daqueles que muito ofendem.
Temos visto, para nossa tristeza, que alguns dirigentes de terreiros deixam muito a desejar no que se refere ao assunto em pauta. Permitem que pessoas de má índole façam parte de seu quadro mediúnico; permitem aconchegos e conchavos; são muito tolerantes ao permitirem ingressar no salão de trabalhos pessoas com trajes incompatíveis com o que se realiza ou pretenda realizar. Permitem conversas paralelas, algazarras, exibicionismos, bajulações etc., esquecendo-se que tais comportamentos atraem e "alimentam" os kiumbas desqualificados, que, aproveitando-se das vibrações negativas emanadas por estas pessoas, desarmonizam e quebram a esfera fluídica positiva, comprometendo assim os trabalhos assistenciais.
Devemos lembrar que o silêncio e a pureza de pensamentos são essenciais ao exercício da fé.
Temos observado também que alguns assistentes, e mesmo alguns médiuns, dirigirem-se desrespeitosamente aos espíritos trabalhadores. Debocham de suas características e duvidam de sua eficiência. Entretanto, quando passam por uma série de sofrimentos físicos e espirituais, tendo recorrido inclusive a médicos, sem êxito, recorrem àqueles mesmos espíritos que outrora foram alvos de sua indiferença. Restabelecidos, atribuem sua melhora ao acaso.
Que Deus na sua infinita misericórdia, abra estes os corações brutos à preciosidade dos trabalhos de Umbanda.
Devem, médiuns e assistentes, observar o silêncio e o pensamento em situações ou coisas que representem fluídos do bem. Este procedimento tem como conseqüência a irmanação energética com os espíritos, decorrendo daí o derramamento sobre o terreiro do elixir etéreo da paz e da fraternidade.
O que se consegue do mundo astral é, antes de tudo, fruto da bondade e do merecimento de cada um.
A conduta reta e positiva deve ser a tônica em uma agremiação umbandista, para que os Guias e Protetores possam instalar no mental e no coração de cada participante sementes de bondade, amor e proteção. A homogeneidade de pensamentos é instrumento de poder do ser humano, rumo a concretização de seus desejos, sendo fundamental que se apresentem límpidos e sinceros em uma Casa de Umbanda.
Fonte e Autorização: (Jornal Umbanda Hoje, Edição 03
Editor - Marco V. V. Pellizer)

Intolerância religiosa



Que mundo e esse que vivemos que temos q nos esconder que temos q mentir nossa religião pra não sofrer agreção verbal e física para não ser apotados na rua cmo os encapetados endemoniados somos todos filhos de DEUS todos somos iguais perante a ele, placa de igreja não salva ninguém, que religião e essa que cultua o ódio ao próximo a violência. Temos que aguenta fanáticos vir na nossa porta de nossas casas e  templos e nos humilhar nos xinga nos agredir verbalmente e quebrar tudo o que acreditamos nos difamando ou querendo tira do terreiro pra leva pra igreja se na sua tem DEUS na minha também tem, fui visita sua igreja e passo a Mao no cabelo falam que tem algo me incomodando e controlando pra nada ti pega, então e PROIBIDO passa a Mao no cabelo e PROIBIDO você que nunca foi em outra religião fica curiosa pra vê o que esta acontecendo.
Outra coisa que me incomoda e ir na igreja e eles começarem a falar mal de outra religião precisa disso pra fala que sua igreja tem DEUS, não tem porque difama uma religião pra você ser bom você tem que falar de DEUS e isso não deve citar nomes  nem falar mal da religião e não força ninguém ir é querer que ela vá sempre você tem que incentivar ela ir procurar DEUS mas não importando onde  qual igreja.
Pra mim igreja nenhuma que esteja falando de Deus não precisa critica não precisa falar mal e nem citar outra religião não devem prega o ódio porque isso DEUS não quer todos somos irmão mesmo sendo negro branco católico evangélico umbandista candomblecista espíritas e assim por diante vamos nos trata como irmão, não fala pra pessoa da tua igreja não fica perto não ter amizade com fulano e sicrano por ele ser de uma religião diferente que a sua devemos respeita todos como respeitamos a nos mesmo. Amar o próximo como a  si ama...
            
Axé irmãos,
             Julia Engue

Umbandista com orgulho

Sou umbandista com orgulho não tenho vergonha do que sou, vivo mostrando o que sou não escondo minha religião. Se sofri preconceito? Sofri  sim mas superei de cabeça erguida e mostre q a umbanda não e nada do que imaginavam por que a umbanda não é o mal, umbanda não é pra deixa ninguém rico mas umbanda e pra a gente ter paz é pra evolui umbanda e ajuda o próximo sem ver quem a umbanda e amor e paz e caridade.
Hoje em dia posso falar que sei o que e ser umbandista que eu sei q ser umbandista não e so vesti branco, hoje sinto o peso das Guias nos meus pescoço hoje sei  das minhas responsabilidades, apesar da minha pequena idade abri mão de varias coisas pra esta dentro de um terreiro honrando minha religião honrado o que amo pra tenta ser merecedora do que tenho La dentro que não é pouco e se me perguntarei hoje si La e meu lugar eu falo com toda certeza é sim ...
Sou umbandista não so porque esse e meu destino sou umbandista porque amo estar La, La e minha vida  La e ondi me sinto bem La que meus irmão de Fe estão ondi esta a minha evolução
Ali naquele terreiro de umbanda naquela casa de Fe naquela igreja foi que me encontrei e antes que falem e uma igreja sim ondi todos procuramos a mesmas coisas doque nas outras encontra DEUS a salvação procuramos a evolução procuramos ser pessoas melhores. Sou uma UMBANDISTA com orgulho e ainda quero aprende muito sobre ser umbandista e sei q Oxala vai me da Vida e Saude pra saber MT sobre a umbanda .
                                                                                        Axe pra Todos irmãos do Axe
                                                                                                  Julia Engue

DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO NA UMBANDA


: O pai pode nos falar um pouco a respeito do desenvolvimento mediúnico na Umbanda?
Notamos que muitos médiuns adentram os terreiro sendo girados e logo são conduzidos para a sessão de atendimento após haver a incorporação isso é correto?
José Severino: Filho, o desenvolvimento mediúnico na Umbanda dever ser feito a custa de estudo e bom senso antes de mais nada. Abordamos isso logo no início desta respostas, pois é o que mais encontramos em meio as médiuns sejam homens ou mulheres que tentam ingressar na Umbanda nos dias de hoje, mais movidos por um sensacionalismo e ilusão do que por amor a religião, pois quem ama faz direito filho, pois faz mais com o coração.
Notamos ainda nos dias de hoje médiuns sendo girados dentro dos terreiros para manifestarem sua mediunidade, ato totalmente reprovável, pois o mesmo faz com o que o duplo etéreo do médium se desloque alguns centímetros ao lado de seu corpo, permitindo assim que o corpo mental capte a energia reinante no ambiente,
salientando que em certos lugares encontramos espíritos levianos se fazendo passar por pais e mães velhos, exus de lei e diversas outras entidades que compõem o grupo de espíritos comprometidos com a lei de Umbanda e neste ambiente desregrado, onde falta estudo acima de tudo se manifestam nesta ação iniciando-se processos de obsessão por fascinação que irão com o passar do tempo para casos mais complexos.
Quando promovemos os estudos da mediunidade em uma casa, em grupo de médiuns é estimulado o lado do conhecer a si próprio e ver o quanto o mesmo se trai com as ilusões disfarçadas nos atendimentos mediúnicos, pois notamos que a maioria dos colaboradores de um terreiro não querem varrer chão, limpar o banheiro ou serem cambonos, mas sim, movidos por esta ilusão desejam o ato da incorporação esquecendo-se que toda atividade que envolve um terreiro é viável e tem seu valor junto aos que frequentam o mesmo.
Nos estudos mediúnicos devem os médiuns primeiros compreenderem a responsabilidade que os espera, promover sua reforma intima, sua postura doutrinária e acima de tudo ligarem seus espíritos e propósitos mundanos com os propósitos de Deus. O que surge com o tempo dentro do fenômeno incorporativo é o resultado desta busca e isso não ocorre da noite para o dia.
Acreditamos que em futuro não tão distante estas casas que ainda hoje recorrem a estas práticas antiquadas em sem surtir efeito inteligente, mudem suas posturas doutrinárias, pois a maioria dos médiuns de hoje se voltam para o interesse de estudas a Umbanda e compreende-la separando o que é fundamento energético e ilusão temporária.
Para finalizar lembramos as palavras de um ponto de umbanda:
“Umbanda tem fundamento, é preciso preparar”
Preparo filho, não vem da noite para o dia, mas sim com o tempo e ainda vale rememorar: “Trabalhador pronto o trabalho aparece…”

O PROBLEMA DA MISTIFICAÇÃO

 - Todos os médiuns podem ser mistificados?
 - A mistificação mediúnica ainda é problema que requer minucioso estudo e análise isentos de qualquer premeditação pessoal, porquanto nela intervém inúmeros fatores desconhecidos aos próprios médiuns que são vítimas desse fenômeno.A Terra ainda é um planeta em fase de ajuste geológico e de consolidação física; a sua instabilidade material é profundamente correlata à própria instabilidade espiritual de sua humanidade. Em conseqüência, ainda não podeis exigir o êxito absoluto no intercâmbio mediúnico entre os “vivos” e os “mortos”, pois que depende muitíssimo do melhor entendimento evangélico que se puder manter nessas relações espirituais. Só os médiuns absolutamente credenciados no serviço do Bem, e assim garantidos pela sua sintonia à faixa vibratória espiritual de Jesus, é que realmente poderão superar qualquer tentativa de mistificação partida do Além-Túmulo. Na verdade, os agentes das sombras não conseguem interferir entre aqueles que não se descuidam de sua conduta espiritual e se ligam às tarefas de socorro e libertação dos seus irmãos encarnados.
 - A mistificação que pode dar-se com o médium significa porventura descuido ou indiferença dos seus guias espirituais?
 - Ela é fruto de circunstâncias naturais criadas pelo medianeiro, ou do descuido daqueles que ainda imaginam a sessão espírita como um espetáculo para impressionar o público.O Espírito mistificador sempre aproveita o estado de alma, a ingenuidade ou a vaidade do médium para então mistificar. No entanto, podemos vos assegurar que a mistificação não acontece à revelia dos mentores do médium, embora eles não possam ou não devam intervir, tudo fazendo para que os seus intérpretes redobrem a vigilância e acuidade psíquica, a fim de se fortalecerem para o futuro. Na verdade, a maioria das mistificações deve-se mais ao amor próprio exagerado, à preguiça mental, e também ao excesso de confiança dos médiuns no intercâmbio tão complexo e manhoso com o plano invisível, em que se abandonam displicentemente à prática de sua faculdade mediúnica.
- Baseando-nos em vossas palavras, pressupomos que a maioria dos médiuns pode ser mistificada; não é assim?
Alguns confrades espíritas explicam-nos que a mistificação, em certos casos, tem por objetivo principal extinguir a vaidade do próprio médium. Há fundamento em tal afirmação?
- Os mentores de alta estirpe espiritual nunca promovem qualquer acontecimento deliberado de mistificação mediúnica; e não o fariam mesmo que pudesse servir de advertência educativa para o médium vaidoso. O próprio médium é que oferece ensejo para a perturbação ou a presença indesejável no seu trabalho. Algumas vezes a base da mistificação é cármica, e por isso o médium não consegue livrar-se dos adversários pregressos, que o importunam a todo momento, procurando mistificá-lo de qualquer modo e dificultar-lhe a recuperação espiritual na tarefa árdua da mediunidade. Não cremos que a vaidade dos médiuns desapareça só porque sejam vítimas da mistificação corretiva. Em geral, quando eles comprovam que foram iludidos pelos desencarnados, sentem-se profundamente feridos no seu amor-próprio e então se revoltam contra a sua própria faculdade mediúnica
.

Um Dia Num Terreiro de Umbanda



Era dia de gira. O terreiro já estava todo limpo e preparado.

Os médiuns responsáveis pela limpeza daquele dia conversavam alegremente.

A dirigente e as mães pequenas já haviam feito todas as firmezas e podiam agora se juntar aos demais médiuns para um entrosamento maior.

O ambiente era tranqüilo e feliz.

Duas horas antes do início efetivo da sessão começaram a chegar os demais médiuns pertencentes a Casa.

Uns mais efusivos que outros como ocorre em todo grupo, todos se cumprimentam alegremente.

Faltando uma hora para o início dos trabalhos é iniciada a palestra destinada a assistência e médiuns.

Com a palestra já quase no fim, eis que chega Dora, médium de pouco mais de três meses na Casa.

Entra quieta e apressada, cumprimenta os irmãos de corrente com um “Oi” geral, um sorriso amarelo e vai direto para o vestiário trocar de roupa. Alguns médiuns se entreolham sem saber o porquê daquela irmã nunca se entrosar com eles.

Chega sempre em cima da hora da sessão, nunca se oferece para ajudar na faxina do terreiro e nem participa das obras assistenciais. Mesmo quando é sessão de desenvolvimento, entra muda e sai calada.

Essa atitude dela vem já causando algum desconforto entre alguns médiuns, que resolvem, com a “melhor das boas intenções” perguntar a Mãe no Santo, faltando menos de 15 minutos para o início da sessão, se ela não sabe o porque desse “descaso” para com os irmãos e para com a própria Casa.

A Mãe no Santo responde:

- Deixem a Dora em paz... ela tem compromissos previamente assumidos que a impedem de estar mais tempo junto de nós. Isso não significa que ela não gosta da Casa ou de nós. Por que ao invés de ficarem especulando não tentam colocá-la mais a vontade em nossa Casa?

Mas Rodrigo é curioso... e dispara:

Mas Mãe, nem quando ela chega aqui ela fala com a gente direito... Entra muda e sai calada. Assim fica difícil fazer amizade com ela.

- Ela é tímida. Não lhe passou pela cabeça que a sua forma de aproximação pode assustá-la ou afastá-la? Menos julgamento, meu filho e mais amor...

Rodrigo não gostou da resposta da Mãe, mas silenciou pois o olhar dela lhe disse que o assunto estava encerrado, até porque a sessão já ia começar.

Vão para dentro do terreiro... diz a Mãe. Preciso me preparar.

Rodrigo vai para dentro do terreiro determinado a descobrir os “tais compromissos” e se Dora era realmente tímida ou antipática. Afinal, ele trabalhava tanto, fazia tanto pela Casa limpava, fazia faxina, chegava cedo no terreiro, participava das aulas, palestras, sessões de desenvolvimento... e tinha o mesmo tratamento que Dora? Recebia da Mãe o mesmo sorriso, a mesma atenção... Não achava justo isso. Ia dar um jeito de mostrar para a Mãe que ela estava sendo condescendente demais com aquela médium tão inexpressiva e indisciplinada.

Começa a sessão... os trabalhos transcorrem normalmente. Dora incorpora pela primeira vez o seu Caboclo... Saúda o Caboclo chefe e diz ao Caboclo da Dirigente:

Esse Caboclo tá muito satisfeito com o que seu aparelho vem fazendo com minha filha. Ela precisa de muita orientação e amparo. Não permita que turvem os olhos e o coração do seu aparelho com maledicências...

O Caboclo chefe responde:

Pode ficar tranqüilo. Meu aparelho já sabe.

Ao ver que Dora havia incorporado, Rodrigo sente aumentar ainda mais a sua inveja... e pensa “Agora que ela vai ter mais atenção mesmo... se sem incorporar nadajá recebia atenção... agora então...” Rodrigo tenta em vão escutar o que os Caboclos estão dizendo. A sua ansiedade não permitiu que ele mesmo incorporasse seu enviado de Oxoce. Desequilibrou-se e acabou ficando sem receber as irradiações maravilhosas de seu guia, que tenta exaustivamente chamá-lo a razão, dizendo a seu ouvido:

- Meu filho, reflita no real motivo que se empenha tanto em ajudar na Casa. É por humildade ou para “aparecer”. A Mãe tem que zelar por todos igualmente e é óbvio que irá se preocupar com os que mais necessitam. Abranda o teu coração e sossega teu pensamento para que possa fazer o que devia ser o teu primeiro objetivo aqui... praticar a caridade servindo de aparelho para mim e a tua Banda toda...

Mas nada... Rodrigo não lhe dava ouvidos. A corrente da Casa já havia anulado a ação dos espíritos trevosos que circundavam o terreiro, mas eles encontravam dificuldade em afastar alguns pois estavam encontrando ressonância de sentimentos em Rodrigo que estava com a “guarda aberta”.

O Caboclo Chefe, Sr. Pena Branca, foi avisado pelos guardiões o que estava se passando. Ele olhou Rodrigo que de tão cego que estava não percebeu o olhar do Caboclo. O sr. Pena Branca avançou em direção a Rodrigo que cantava pontos sem prestar a menor atenção a o que estava acontecendo a sua volta, pois o seu olhar estava fixo sobre Dora incorporada. Quando deu por conta, Sr. Pena Branca estava na sua frente... e falou:

- Curumim! Presta atenção na gira e não em médium. Presta atenção ao seu guia...

- Mas eu não estou sentindo a vibração dele... acho que não vem hoje...

- Ele está do seu lado! Sempre! Ele tem compromisso com você e com a Casa. Você é que está preocupado com coisa que não é para se preocupar e nem saber. Coisa que não deveria ser do seu interesse. Cuida do teu e do que veio fazer aqui!

Ato contínuo eleva a mão sobre a testa de Rodrigo sem tocá-la buscando cortar o elo de ligação com os espíritos trevosos que desta feita insistem em atuar no mental de Rodrigo.

Rodrigo fecha os olhos e balança suavemente para frente e para trás... o Sr. Pena Branca dá o seu brado e o Caboclo Flecheiro incorpora em Rodrigo.

Os dois conversam. O Sr. Pena Branca pede que seja enérgico com Rodrigo. Que o oriente a deixar os assuntos que não sejam de sua alçada fora de seus pensamentos. Que não seja intransigente com os irmãos, que controle a sua curiosidade e julgue menos. Que veja todos os irmãos iguais e que se conscientize do seu papel dentro do terreiro e dentro da Umbanda.

O Caboclo Flecheiro promete que irá continuar trabalhando mas que Rodrigo tem o seu livre arbítrio e pede ajuda nessa tarefa. O Sr. Pena Branca promete interceder também.

Iniciam as consultas e o trabalho transcorre com tranqüilidade.

Ao término da sessão Dora é só sorrisos. Feliz por haver incorporado pela primeira vez o seu Caboclo, quase corre para perto da Mãe e a abraça agradecida.

- Mãe, obrigada! As suas palavras ontem me deram novo incentivo, nova vida. Renovaram o meu desejo de crescer, estudar, evoluir. Fiz tudo direitinho conforme a senhora orientou e hoje vi que não estou louca... Cheguei aqui hoje ainda com um pouco de medo. Mas... Ele existe mesmo e a sensação é maravilhosa. Aqui é a minha Casa por que é a Casa Dele. Além do mais, hoje quando fui fazer a entrevista de emprego, me saí tão bem que já começo a trabalhar na segunda-feira e terei mais tempo para me dedicar ao Centro e aos estudos da espiritualidade.

A Mãe sorri e responde:

- Viu minha filha? Todos nós passamos por isso, sentimos esse medo, essa insegurança... só que alguns esquecem que um dia foram inseguros e tiveram seus problemas também.

Nesse momento a Mãe lança um olhar significativo para Rodrigo que abaixa a cabeça envergonhado.

Dora acompanha o olhar da Mãe e vê Rodrigo. Dirige-se a ele sorrindo e com os olhos cheios de lágrimas, diz:

- Rodrigo, você me ajuda? Gostaria muito de ajudar na limpeza de nosso terreiro e em todas as tarefas disponíveis, agora que arrumei outro emprego e não trabalho mais em dia de sessão. Como posso fazer? Falo com quem? Você sempre foi tão prestativo e atencioso comigo... pode me ajudar?

Felizmente a excitação de Dora não permitiu que ela percebesse o quão desconcertado e envergonhado Rodrigo estava, pois ele ouvira na íntegra a conversa entre o seu Caboclo e Sr. Pena Branca e agora ouvia aquilo...

A Mãe no Santo sorri. Mais uma lição havia sido aprendida por aquele filho tão querido. Ela volta-se para o Congá e sorri ao olhar a imagem de seu Caboclo e em pensamento diz: “Obrigada Pai! Obrigada Umbanda pela oportunidade do aprendizado constante!”


Mensagem Inspirada por Vovó Maria Conga da Bahia - Médium Mãe Iassan
Fonte: Livro: Umbanda - Mitos e Realidade

O Evangelho Segundo o Espiritismo.

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio."

Umbanda é Caridade


 É impressionante como surgiram entre os umbandistas tantas pessoas que conseguiram torcer as palavras do Caboclo das Sete Encruzilhadas!!! Ficamos tristes quando vemos espalhados pelo Brasil os mesmos vendilhões da época de Jesus. Ficamos tristes ainda quando vemos tentativas humanas para anularem o papel missionário que Jesus exerceu na Terra. "Jesus foi apenas um revolucionário", dizem esses. "Jesus não falava do mundo espiritual, era material mesmo", afirmam outros. Independente do que fazem em torno do nome de Jesus, ficamos tristes e decepcionados com o desrespeito ao Caboclo das Sete Encruzilhadas e suas palavras de ordem para a Umbanda.

Oras, foi esse Caboclo, valente e humilde, quem determinou as bases da Umbanda! Foi Ele quem disse: "NÃO HAVERÁ COBRANÇAS PELA CARIDADE"! Na Umbanda os Espíritos irão baixar nos terreiros para a prática da caridade pura e desprovida de interesses (monetários ou não). Porém, exatamente como ele previu quando disse que o "vil metal" (dinheiro, para quem não sabe) iria macular a Umbanda, manchar sua bandeira de caridade, rasgar o testamento dos Caboclos e Pretos Velhos e queimar o Amor entre os irmãos, está acontecendo de forma escancarada e NINGUÉM faz nada para impedir isso!

Estão comercializando os dons divinos, NÃO HUMANOS, como se fossem propriedade particular!

Vende-se as palavras de um Preto Velho, como se fossem tirinhas de um jornal!

Cobra-se hoje para socorrer os desesperançados e os que nada têm para dar!

Em nome de uma suposta entrega abnegada ao "serviço espiritual", estipulam preços e valores por um trabalho que nem os próprios "trabalhadores" dão garantia. Quando o dão, não deixam nada assinado para posterior cobrança judicial! Já que é espiritual, não se pode assinar papéis de garantia de devolução do dinheiro cobrado, não é mesmo?

Ora, se realizam cobranças e recebem DINHEIRO por serviços prestados em nome de Deus, então por quê não dão recibos e notas fiscais? Por quê não recolhem os impostos como todo bom comerciante? Por quê não fazem declaração de renda para o Leão, como todo correto contribuinte faz?

Se querem cobrar, que assim o façam! Mas NÃO em nome da Umbanda!!! Criem outra religião! Inventem outro nome pro seus credos! Não copiem o nome sagrado da religião que veio à Terra para revelar de GRAÇA os Espíritos de Luz! Dêem outra denominação para suas Casas: URUBANDA! DINHEIBANDA! MOEBANDA! DOISBANDA! Ou outro nome que possa desvincular qualquer mácula das Casas genuinamente umbandistas.

Não somos contra as ofertas voluntárias!

Não somos quem deseja contribuir para o bem comum das Casas!

Mas daí, aproveitar para estipular um valor para atendimento. .. Vai uma distância muito grande. Quilométrica!
E é por causa desse estado de coisas que surge no cenário umbandista brasileiro a Campanha: Umbanda Pura é Caridade!, movida por um Grupo de umbandistas que pretende levar adiante a luta pela pureza dos trabalhos espirituais na Umbanda. Tal como preconizou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, uma Umbanda Pura, sem a mácula do ganho material. A Umbanda da Caridade!

Junte-se a esse Grupo! Seja também mais um que vai levantar a bandeira branca da Umbanda.

Salve a Caridade, Salve o Amor, Salve o Caboclo das Sete encruzilhadas, Salve Umbanda!

Preconceito Umbandístico


Queria falar de uma espécie de preconceito que existe, e muitas vezes não damos conta que existe, pois muitas vezes optamos por discutir o preconceito religioso, sendo este de fora pra dentro da nossa religião. Gostaria de adentrar no preconceito umbandístico (se o nome não existe, criei agora, muito embora desde 1908, acredito que deva existir o sentimento).
Há muito tempo, cada de um nós adquire experiências que se encaixam perfeitamente neste tema que estou abordando. É fato lastimável e quesito sustentador que comprova cada vez mais porque é a Umbanda uma religião que, embora linda, ainda seja motivo de galhofa... Mas galhofa porquê? Por que existem aqueles que atiram pedras? Sim, existem... Mas existem aqueles que dão motivo para tal. Talvez haja um culpado, mas se há, de quem seria? Da mídia que em programas de comédia pastelão, em novelas horripilantes, mas de grande audiência, falam do Exu que cobra pra fazer feitiço, da macumba na encruzilhada, da amarração do homem perfeito? É do Evangélico, público fiel que mais cresce no mundo (podem ser o que for, mas é uma realidade)? É do católico? Do Espírita que, em sua grande parte, olha torto para nós, achando que apesar de médiuns, trabalhamos com espíritos xucros e atrasados, viciados em bebida e fumo? Ou dos candomblecistas mal orientados que dizem que a Umbanda, apesar de ser uma ramificação deles (um absurdo), é fraca, pois vê os Orixás como santinhos e nossas mandinguinhas são de arroz doce? Não, a culpa é do umbandista. É ele o maior câncer preconceituoso que existe e depõe contra a própria religião.
É o umbandista vaidoso que, por saber um pouco mais que o outro, o julga ignorante e diz que este faz tudo errado.
É do umbandista orgulhoso umbandista invejoso umbandista irresponsável que acha que pode ir quando quer ao seu terreiro, fazer o que quiser e não dar satisfações aos seus dirigentes, sejam eles encarnados ou espirituais.
É o umbandista fanático e radical que acha que "tudo é o santo", não sabe caminhar com suas pernas e vive dependente do que os guias dirão e não admite outros conceitos.
É o umbandista babaca que fica criticando seus irmãos, usando de palavras irônicas e rindo das limitações dos mesmos, ironizando suas colocações humildes e de falta de oportunidade de conhecimento que este mesmo babaca teve. Que, ao ver que o seu irmão de fé, por trabalhar num outro terreiro e, diante disso, seguir as normas do seu Guia Chefe, tacha-o de errado e ignorante, por não fazer o seu ritual dentro da sua cartilha. É o que, por visitar o terreiro do irmão e reparar que este conseguiu colocar um piso novo, antiderrapante, enquanto o seu ainda é de cimento, critica-o veladamente, com o rótulo do esnobismo e ostentação. É o umbandista preguiçoso e maledicente que chama o irmão de visionário, só porque ele acredita que tudo deva ter um porque e diante disso, procurou aprender e estudar, enquanto esse acha que os guias fazem e resolvem tudo, enquanto ele apenas incorpora. É o umbandista melindroso que fecha sua cara e solta farpas, também veladas, quando é chamado à atenção por sair da disciplina e ser lembrado que sua conduto é anti-evangélica.
Como diz o Caboclo Ventania (lembrei-me agora das "Sete Lágrimas de um Preto Velho" do Matta e Silva), que ao vermos umbandistas assim, cuspindo no hino da umbanda, a fim de que reflitam não a luz divina, mas o néon de suas vaidades através dos holofotes de sua ignorância espiritual, os seus Guias e os Orixás choram. Choram lamentando por verem seus filhos e tutelados ciscando pela vida alheia, esquecendo-se da sua, não pegando uma minhoca sequer (essa eu já parafraseei o amigo Sr. Malandrinho).
Não estou aqui apontando ninguém, nem me julgando acima de nada, apenas refletindo, pois percebo que muitos umbandistas criaram um dogmatismo pessoal, uma vez que na Umbanda não existem dogmas. Se eu estivesse aqui julgando estaria sendo um umbandista inquisidor, e prefiro deixar o julgo para quem é de direito, com toda a Sua Justiça e Lei se aplicando, e ser um umbandista reflexivo, mas atuante, ativo, dentro da minha religião. Quero sim realçar que quando recebemos algo do Alto, iremos ser cobrados... A quem muito é dado, muito será cobrado... Por isso que também existe o umbandista covarde, pois tem medo do compromisso.
Foi apenas uma reflexão sobre este mal que assola pelo mundo e vemos acontecer na nossa Umbanda, tão eclética que respeita e abarca a todos os graus conscienciais dos filhos de fé que a amam. E esse preconceito velado existente, meus irmãos, como diria Aline Barros (cantora evangélica), é tremendo. Só que para ela o "tremendo" é o poder de Deus, que todos temos que concordar... Mas o tremendo a que me refiro é ao porte volumoso de preconceito incubado. É Aline, é tremendo... E tremendo fico eu, de nervoso, quando vejo ignorância, hipocrisia, utilitarismo por parte não dos leigos, mas dos que militam na nossa religião, sendo adeptos ou médiuns.
Axé para todos!

É NOSSO DIREITO TER A NOSSA RELIGIÃO...



Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil:

"Artigo 5º - VI: é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de cultos e a suas liturgias."

No Código Penal Brasileiro consta:

"Artigo 140, § 3º _ "Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade na utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem. Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa."

Mediunidade ter ou não ter?

Muitos que conhecem os terreiros de Umbanda e começan na assistencia, logo disperta a vontade de entrar na corrente. "Vestir Branco" , não é tap facil como muitas pessoas pensam, para muitos é dificil estar na gira é a entidade nao vim em terra.
Quase todos os mediuns se enxem de perguntas que nao teram as resposta emetiadamente.Como explicar o que é mediunidade?Como explicar a incorporaçao conciente e a inconciente? Ou mesmo éque Exu não é o Diabo?
Talvez devemos iniciar os ensinando os iniciantes,como é bom e bonito praticar a caridade e o amor.Isso sim é a pratica religiosidade, e o que viesse era conseguencia pelobem feito.
Ser medium não é apenas vestir Branco , ser medium é uma honra é um amor.
Devemos deixar nosso corpo leve para nossos mentores espirituais e e nossas entidades poderem vim.Vamos mostras a todos que mesmo não tento provas de certas coisas, não impede das entidades vim em terra  e faça sua caridade.
Devemos ter pacinecia porque como tudo nessa vida tem a sua hora enclusivel  a mediunidade não permitindo duvidas formem barreiras Muitas religiosos não questiona e nem pedem provas da existencia de DEUS, entao porque não acreditarmos nas entidades?
Nossa tarefa é manter a fé .Conforme o nome do artigo, voce leitor ja deve ter percebido que samos todos mediuns indepentende sua religiao.So queaceitar ou desenvolve muitas veses fica ao nosso criterio,por que todos temos nosso Livre- Arbitrio.
A escolha é so sua. Muito Axé
Julia Engue